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quinta-feira, outubro 06, 2011

Via Natureza: O Último Pé de Pequi

Foi em 1996 que conheci um condomínio nos arredores de Brasília, ou seja, há exatos quinze anos. Poucos lotes tinham alguma construção, apesar de já ter sido realizado tudo que havia sido planejado: ruas e avenidas largas com uma boa infra-estrutura, áreas verdes de acordo com as leis de proteção ambiental e proteção das nascentes ali existentes. Pensei: - "Um pedacinho do paraíso, ainda com seu bioma quase totalmente preservado". Nos lotes, mesmo demarcados, não havia cercas e a flora de um cerrado ainda virgem era abundante. Nos poucos lotes habitados, seus moradores conservavam algumas dessas plantas e plantavam outras, geralmente frutíferas. Talvez por terem sido os primeiros e, com certeza, serem pessoas que amavam e valorizavam o verde. Em relação às plantas, havia um pouco de tudo: ipês - amarelo, branco, roxo e rosa, caju do cerrado, barbatimão, lobeira, macaúba, quaresmeira e pequi, só citando algumas.  Era realmente um pedacinho do paraíso.

Pouco a pouco (Pouco a pouco?) as plantas foram desaparecendo, dando lugar a casas e mais casas. E, pior, com moradores bem diferentes dos primeiros: Constroem casas enormes, não respeitam as árvores nativas, arrancando-as e, quando deixam algum pequeno espaço - os lotes são de 800 a 1000 m² - plantam plantas 'da moda'. Planejados ou não por paisagistas, esses jardins são de arrepiar os cabelos, com plantas totalmente fora do contexto climático ou fora de seu habitat. Para eles, plantas nativas são consideradas 'mato' e como tal devem ser 'arrancadas'.

Dias atrás, dando uma volta pelo local e querendo fazer algumas fotos de pés de pequi, vi que não havia mais pequizeiros, até mesmo nos lugares onde antes podíamos ver dois ou três pés juntos. Andei por quase todo o condomínio e finalmente encontrei um pequizeiro espremido entre uma cerca e uma rua. Era o último pé-de-pequi daquele local? Se não for o último, deve ser um dos últimos. 

Você se lembra como era seu bairro, sua comunidade rural ou urbana há mais ou menos dez ou quinze anos? Que árvores - ou plantas de um modo geral, desapareceram? O que está sendo feito para a não destruição das que restam?

Agora, 'as perguntas que não querem calar' que, aliás, estão sempre passeando por este blog : O que o Ministério do Meio Ambiente faz para orientar a população sobre a importância da flora nativa? Como conciliar habitação e preservação do meio ambiente? Como não destruir plantas nativas nos locais onde construimos? Onde estão as mudas para replante e como os órgãos competentes fazem para divulgá-las? Como não deixar mais plantas na lista de extinção? Onde estão as pesquisas que poderão nos orientar?

Precisamos com urgência de orientações e respostas.


O último pequizeiro - Foto feita em abril deste ano.

O mesmo pé de pequi em foto desta semana.

Parece que o bom pequizeiro está em perigo; vejam a terra revolvida para alguma  'obra'.

As últimas flores deste ano e pequenos frutos.

Galhos com folhas e frutos.

Flores caídas do pequizeiro.

Neste mês, na maioria dos pés de pequi, as flores já estão dando lugar aos pequenos frutos.  

O vídeo  abaixo é de uma música que homenageia os pés de pequi e demais árvores do cerrado. Foi feita pelo Professor Vivaldo e seus alunos de Taxonomia Vegetal, no Parque Estadual do Rio Preto. Nossa reverência a esse grupo. Muitos e muitos aplausus a todos eles, professor e alunos. Como diria Vinícius de Moraes, "Saravá", turminha do bem.

http://www.youtube.com/watch?v=P5APFx1Gr_E&feature=colike

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Segunda-feira, continuação da Série Orquídeas, com a delicada Laeliacattleya.

Quarta-feira, dia 12, comemorando o Dia das Crianças com cachorrinhos muito fofos.

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Você gosta de pequi? Veja quatro receitas com pequi que fiz e deixei no post “Receitas com pequi”:

segunda-feira, março 14, 2011

Via Verde: Ambientalistas Pedem o Fim das Usinas Nucleares


Nossa Via Verde está em luto pelos últimos acontecimentos no Japão. Como podemos ajudá-los? Assim, de tão longe, nós, povo, podemos pedir a Deus que dê forças a essa nação de pessoas trabalhadoras; a esse país que está sendo um exemplo mundial de superação.

O terremoto, seguido do tsunami deixou milhares de vítimas. Foi o maior dos terremotos no território japonês, com magnitude de 8.9. Como leigos, podemos avaliar tal amplitude através de comparações com outros terremotos através do mundo. O do Haiti, que arrasou o país, foi de 7 pontos. Dá para imaginar esse do Japão com quase 9 pontos na escala Richter? O grande tremor de terra foi seguido por outra tragédia natural, um tsunami de ondas altíssimas. Na noite de ontem mais de dois mil corpos foram encontrados na costa de Miyagi. Ficamos paralisados pelas notícias que chegam a toda hora.

Como se não bastasse todo esse sofrimento para nossos irmãos japoneses, uma outra tragédia os deixa apreensivos. Várias de suas potentes usinas nucleares foram afetadas. A contaminação radioativa, em proporções desastrosas é uma ameaça. Vocês se lembram do que aconteceu em Goiânia, com o césio-137? Algo tão minúsculo matou quatro pessoas e deixou mais de duzentas contaminadas. Agora, o que dizer de uma usina nuclear?

Por mais seguras que tenham sido construídas, usinas nucleares representam sempre uma ameaça. As forças naturais são infinitivamente maiores e imprevisíveis.

A cúpula do governo alemão se reuniu sábado passado para discutir sobre a segurança das usinas nucleares e ambientalistas pedem o fim de todas as usinas nucleares do mundo. Um especialista em assuntos nucleares do Greenpeace, segundo o site dw-world.de, declarou que "A energia nuclear é irresponsável". E aqui no Brasil, qual é a posição do governo?

Ficamos ainda de braços cruzados? E você, o que  pensa sobre tudo isso?

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quarta-feira, outubro 27, 2010

Via Olhando o Céu: Poluição Visual





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quarta-feira, setembro 01, 2010

Via Vida: Helena Bernardes e o Rio Piracanjuba

Uma nascente sendo destruída - Foto do blog 'SOS Nascentes do Rio Piracanjuba' 
Helena Bernardes, protetora das nacentes do Rio Piracanjuba - Fotos do blog 'SOS Nascentes do Rio Piracanjuba'



Milhares e milhares de nascentes de nossos rios pedem socorro. Algumas têm sorte e encontram verdadeiras fadas-madrinhas para protegê-las. É o caso das nascentes do Rio Piracanjuba. Helena Bernardes arregaçou as mangas e está lutando por elas através de ações de conscientização ambiental junto à população ribeirinha. As nascentes ficam no município de Silvânia, Goiás, no Setor Daiana, já nas proximidades do Distrito Agroindustrial de Anápolis, conforme ela nos relata em seu blog. É um exemplo de coragem e dedicação. Seu trabalho pode ser acompanhado através do blog SOS Nascentes do Rio Piracanjuba. Que venham outras Helenas Bernardes! Nossos rios precisam delas!

E você, como está cuidando de cada gotinha de vida que chega até sua casa?

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Próximos posts: Dia 06, segunda-feira: É tempo de Jabuticaba; Dia 08, quarta-feira: Fazendo Charme; Dia 10, sexta-feira: Mousse de Jabuticaba. Até lá!

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quinta-feira, junho 17, 2010

Via Natureza: Ecologia Geral, Ecologia Social e Política, Ambientalismo e Viver Sustentável - Vamos procurar compreender?


Dois amigos me perguntaram sobre a diferença entre ecologia e meio ambiente. Percebi que essa é uma questão que confunde a todos nós, apesar de ser um assunto já bastante discutido no mundo todo. Respondo com alguns artigos encontrados. Um deles em forma de aula - aula para o segundo grau; um outro, do pesquisador, economista e político francês Alain Lipietz¹ abordando a ecologia de um modo geral, assim como a ecologia social e política; ele também nos fala, com uma linguagem bem compreensível, sobre o desenvolvimento sustentável. Como o artigo está em francês e inglês, transcrevo uma tradução do site ecologia social - transcrito, na íntegra, na nota de rodapé 'Mais informações'. Transcrevo também o exemplo de como os alunos de uma pequena escola podem trabalhar e vivenciar a ecologia no meio ambiente em que vivem. Exemplo que deveria ser seguido por todos nós. Coloco, no final, alguns endereços que tentam esclarecer essas nossas dúvidas de uma maneira mais prática.
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...1- "O que é ecologia?  
...
    Existe uma grande quantidade de definições para a ciência da ecologia. Principalmente, na tentativa de estabelecer os limites desta ciência em relação as demais ciências biológicas. Costuma-se dizer que a ecologia é uma  ciência de síntese, pois agrega informações de diferentes ramos do conhecimento. 
    A definição formal mais comumente encontrada em livros e apostilas de segundo grau é a seguinte: 
    "Ecologia é a ciência que estuda as interações entre as espécies e destas com o meio ambiente". 
    Esta definição conduz a uma ideia de que a ecologia seria algo próximo a história natural. Ou seja trabalharia com a descrição das interações entre as espécies e de como estas espécies utilizariam o ambiente para conseguir seus propósitos.
    Contudo, nem sempre é isso que o ecólogo está procurando desvendar. Principalmente quando se trata de abordagens experimentais, seria mais apropriada a seguinte definição:
    "Ecologia  é a ciência que estuda os fatores que determinam a distribuição e abundância das espécies".
    Assim, o ecólogo teria como objeto de estudo os fatores que influenciam em escala espacial (geográfica) e temporal a biologia das espécies. Estes fatores podem ser do ambiente físico/químico, que interfere no funcionamento do metabolismo dos indivíduos, ou do ambiente biótico, onde encontramos as interações entre espécies (competição, parasitismo, predação, mutualismo etc) e entre indivíduos de uma mesma espécie (competição, canibalismo, sociabilidade etc). 
    A ação conjunta destes fatores ecológicos e de uma boa dose de acaso mediaria os processos evolutivos pelo qual todas as espécies passam desde seu surgimento.

Ecologia versus ambientalismo
 
    Existe diferença entre ecologia e ambientalismo? Para muita gente ecologia e ambientalismo podem ser consideradas como sinônimo. Contudo não são. 
    A ciência da ecologia surgiu a mais de um século a partir da necessidade de fitogeógrafos de ampliarem seus conhecimentos sobre os fatores determinantes da distribuição das plantas. 
    Nesta época (1869), um biólogo alemão chamado Ernest H. Haeckel,  que era um entusiasmado defensor e propagador das idéias de Charles Darwin, teve a percepção de notar que seria necessária uma nova ciência para abranger a amplitude do estudo das relações dos seres vivos e o ambiente que os circundava. Assim, Haeckel cunhou o termo Ecologia, que deriva do  grego (Oikos: casa, logos: saber, estudo). 
    Entretanto, o  termo ecologia somente começou a ser mais utilizado em 1895, quando o fitogeógrafo Warming utilizou-o no título de seu livro “Plantesamfunn grundträk den ökologiske plantegeograf”, obra que em sua tradução para o para o inglês teve como título "Oecology of plants", ou seja, Ecologia das plantas.
    Por outro lado, o movimento ambientalista têm origens históricas e objetivos bastante distintos. Ele começou a tomar vulto à partir da década de 50 e 60, nos países de primeiro mundo, e década de 80 e 90 em países mais pobres, como o nosso. Suas principais bandeiras são as ações de proteção à natureza, e aí residem as grandes diferenças e também os pontos principais de contato entre a ecologia e o ambientalismo."²
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2- Para o pesquisador Lipietz, ecologia  é "a ciência que estuda a relação triangular entre indivíduos de uma espécie, a atividade organizada desta espécie e o meio-ambiente, que é ao mesmo tempo condição e produto da atividade, portanto condição de vida daquela espécie. O ecologista que se interessa por castores se dedicará a analisar a relação deles ao meio em que vivem : a floresta e os rios, mas também as barragens que constroem, ou seja, a natureza transformada por sua atividade. O ecologista se interessará ainda pela capacidade do sistema a assegurar as necessidades da população de castores e sobre o modo como esta população se multiplica, se organiza,etc
Aplicada aos homens, a ecologia torna-se o estudo da relação da humanidade com o meio-ambiente, i.e., a maneira como se transformam mutuamente e como o meio-ambiente permite que a humanidade viva. Da mesma forma que o meio-ambiente dos castores não se limita a florestas e a rios, o meio-ambiente dos homens não é apenas natureza selvagem, incluindo também a natureza transformada por eles. A ecologia humana é portanto a interação complexa entre meio-ambiente (o meio em que vive a humanidade) e o funcionamento econômico, social e, acrescentemos, político das comunidades humanas."

Referindo-se ao desenvolvimento sustentável, ele diz:

"Segundo a definição adotada pela ONU, desenvolvimento sustentável é o que permite satisfazer as necessidades das gerações atuais, começando pelos mais carentes, sem comprometer as possibilidades de que gerações futuras também possam satisfazer suas necessidades.
O que implica a ideia de desenvolvimento sustentável ? A ideia encerra duas dimensões. Atualmente, supõe que este modo de desenvolvimento responda às necessidades de todos. E, a longo prazo, supõe que este modelo possa durar. O desenvolvimento sustentável inclui também a ideia de redistribuição (ou de justiça social), uma vez que propõe uma ordem para a satisfação das necessidades : começar pelos mais carentes.
Mas, como fazer? Como reorientar nosso desenvolvimento para que se torne sustentável ? Primeiro imperativo: economizar o fator Terra, dando prioridade a tecnologias que economizam energia e, mais amplamente, que respeitem o meio-ambiente. Segundo imperativo : implementar novas regulamentações, acrescentando à proteção social a proteção do meio-ambiente. Para tanto, os meios existem. Estendem-se de medidas regulamentares (leis e normas), a meios econômicos (eco-impostos, autorizações negociadas) passando por acordos de autolimitação e códigos de boa conduta. Cada um desses instrumentos obedece a uma lógica diferente. Alguns permitem que se reparem degradações; outros, que se indenizem danos causados por terceiros ; outros, ainda, que se previnam efeitos nocivos pela dissuasão. Sem dúvida, a via do imposto dissuasivo é a mais promissora. Duplamente promissora porque, ao lado de seu efeito protetor do meio-ambiente, também oferece à coletividade recursos novos podendo ser alocados a outras políticas. Por exemplo, baixar o custo do trabalho no quadro de políticas de crescimento do emprego. Com isso, chegamos ao efeito redistributivo do modelo de desenvolvimento sustentável. Os mais carentes não tem meios de poluir e, frequentemente, são também os mais atingidos por poluições. Serão portanto os maiores beneficiários de uma reorientação geral para o desenvolvimento sustentável.. A curto prazo, podem ser penalizadas as classes auferindo renda pouco significativa. Para estas classes, restrições ao uso livre e gratuito do meio-ambiente poderão turvar a miragem de uma generalização do modelo da sociedade de consumo, do qual não percebem o caráter insustentável e perigoso para sua própria saúde. Às novas políticas ecológicas é portanto necessário acoplar reformas sociais, senão aquelas políticas não parecerão legítimas.
A longo prazo, e do ponto de vista do interesse geral, são evidentes as vantagens do desenvolvimento sustentável. Infelizmente, no entanto, é muito raro que se imponha o interesse da humanidade, a fórmula "depois de mim, o dilúvio" sendo muito mais adotada. Como fazer para que forças sociais e políticas se interessem pelo desenvolvimento sustentável? Certamente através de um intenso debate ideológico e cultural, visando modificar a percepção da escala dos riscos e das vantagens do desenvolvimento sustentável, fazer progredir os valores e normas da ecologia. Para além da política e de seus conteúdos, é a instância política, seu campo e seus métodos, que deve ser reconstruída."³ (Veja o artigo completo abaixo, em "Mais informações").
...
3- Um exemplo a ser seguido:
...
..."Os professores do C.E. Julião Nogueira disseram: "este ano nós vamos deixar a nossa querida Floresta Amazônica, pulmão do mundo, para os amazonenses cuidarem. Vamos ver o que conseguimos fazer pelo ecossistema do Imbé, porque este podemos ver, tocar, limpar e brigar por ele. O lindo pantanal mato-grossense, deixaremos por conta dos guaicurus, porque os nossos mangues da região, berço de reprodução de tantas espécies de animais aquáticos, estão pedindo socorro. Vamos esquecer um pouco da poluição do ar das capitais de São Paulo e do Rio de Janeiro e vamos tentar descobrir qual o impacto ambiental e a poluição que o Complexo Portuário do Açu pode causar em curto, médio e longo prazo. Como podem perceber o nosso foco é o meio ambiente mais próximo dos alunos porque acreditamos que para preservar eles precisam antes amar, sentirem-se integrados, incluídos, percebendo-se como mais um ser deste ecossistema com tanta diversidade de vidas. Precisam se envolver e sentir a dor de cada perda, quando uma árvore é cortada, quando um peixe morre, quando algum ser vivo desaparece ou fica ameaçado de extinção. Enfim, o que queremos é provocar, durante todo o ano de 2009, uma reflexão ecológica sistemática e sistematizada com ênfase na relação de pertencimento entre o homem e o meio ambiente."
Autoria do texto: Irecy Damasceno
Professora Correspondente
Conexão Professor e Aluno
Alunos do 5º ano, professora Cláudia Márcia Carvalho - C.E. Julião Nogueira"4

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¹Veja em Alain Lipietz

sábado, junho 05, 2010

Via Natureza: Dia Mundial do Meio Ambiente


No Dia Mundial do Meio Ambiente não queremos falar sobre a utilização e o desperdício de água e energia, principalmente nos países ricos; não queremos falar da camada de ozônio cada vez maior, por culpa, principalmente, dos países ricos; não queremos falar sobre a multiplicação de usinas e fábricas poluentes, principalmente nos países ricos...

No Dia Mundial do Meio Ambiente não queremos falar sobre a fabricação de armas nucleares dos países ricos;  não queremos falar das armações de guerras feitas para a venda de aviões e armas pelos países ricos; não queremos falar sobre a exploração de matas e rios, nos países pobres, pelos países ricos; não queremos falar nos derrames de produtos químicos nas águas do planeta, por 'aquele' país rico...

No Dia Mundial do Meio Ambiente queremos felicitar os países pobres pelo empenho que estão tendo em reciclagem e reaproveitamento, limpando um pouco o meio ambiente em que vivem dos inúmeros 'descartáveis' que são jogados na Terra... pelos países ricos.

No Dia Mundial do Meio Ambiente queremos apenas lembrar aos países ricos que, se nosso planeta for destruído, eles também irão, juntos.

No Dia Mundial do Meio Ambiente pedimos a Deus para colocar um pouco de bom senso, equilíbrio, sabedoria e menos ganância na cabeça dos governantes dos países... sejam eles ricos ou pobres.

Faça sua parte, não olhe para os vizinhos... continue reciclando e... plante uma árvore.


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Postagem publicada simultaneamente neste blog e no blog coletivo Terra, aquele abraço!

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domingo, abril 25, 2010

Via Verde: Parque Areião - Goiânia



Em Goiânia, em lugar privilegiado, na região sul, encontra-se o Parque Areião*. Seu nome se deve ao fato de ser cortado pelo Córrego Areião. Possui pista iluminada para cooper e quadras de ginástica e de futebol. Este parque é um dos muitos locais de lazer da cidade. Pela conservação de suas áreas verdes a cidade de Goiânia, capital do Estado de Goiás, recebeu, da Sociedade Brasileira para a Valorização do Meio Ambiente, o título de Cidade Modelo Ambiental.* Vamos ver algumas fotos desse belo parque?

















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* Veja mais informações sobre o Parque Areião no site http://www.goiania.go.gov.br/
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terça-feira, abril 20, 2010

Via Natureza: Terra, Aquele Abraço!

Amanhecer - Fotos de hoje, 20-04-2010


Dia 22 será o Dia da Terra. Para comemorar estamos criando o blog coletivo Terra, aquele abraço! Sim, vamos abraçar a Terra - você, eu, nós todos, de mãos dadas. Formando uma corrente de amigos preocupados com o bem estar de nosso planeta, estaremos contribuindo para um mundo melhor, gerando paz, bem estar e aumentando as possibilidades de maiores informações sobre os problemas atuais. E assim, quem sabe, possamos, juntos, encontrar algumas soluções.

Para um viver saudável, consciente e sustentável precisamos de sua participação. Se você trabalha com ecologia de um modo geral, com artesanato, artes, educação e cultura, junte-se a nós! Você publica em seu blog e o link de seu post aparecerá no Terra, aquele abraço! E, quando quiser publicar diretamente, é só postar você mesmo. O Blogger aceita até 100 autores para o mesmo blog. Com o tempo surgirão coordenadores para as diferentes áreas. Sua participação pode ser diária, semanal, mensal ou esporádica. Para participar deixe lá sua opinião e/ou suas sugestões e como você gostaria de colaborar. Estamos esperando por você. Aquele abraço!

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sábado, abril 17, 2010

Via Músicas que Ficam: Parole e Outras Músicas Francesas

Anoitecendo - Parque Areião, Goiânia

Como disse nos comentários do post anterior, estive em Goiânia fazendo exames de rotina. Durante os dias que estive por lá, passei pelo Parque Areião* várias vezes, em diferentes horários. Sempre com minha pequena Sony a postos, tirei fotos e fotos...  Em um desses passeios ouvi, vindo do celular de alguém que por ali fazia caminhada, a música "Parole, Parole". Apesar de ser muito antiga, é sempre tocada na França. Naquele horário, com aquela vista e ouvindo aquele som, imediatamente me vi em Paris, caminhando no Parc Montsouris, próximo à Cité Universitaire onde fiquei durante meu tempo de estudante na França. Como não encontrei nenhuma nova versão, estou deixando um vídeo contendo algumas músicas francesas 'para recordar'. O charme da eterna voz de Joe Dassin ("Et si tu n'existais pas", "À toi" e "Salut" entre outras) já compensa ver e ouvir esse vídeo.

Um fim de semana com muita saúde e paz!





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domingo, abril 04, 2010

Via Verde: Meu Doce Tamboril

Meu Doce Tamboril
Autor: Um bem-te-vi do Cerrado

Olá! Sou um bem-te-vi que ama muuuuiiiiiiiiiiito esse pé de tamboril. Ele nasceu entre as plantas do Cerrado. Venho sempre aqui. 

Veja como ele é grande e bonito

De setembro a janeiro ele fica assim, todo coberto por pequenas folhas. 

Depois elas começam a cair... 

Sua copa, antes plena e bem coberta como um guarda-chuva, transforma-se em tênue cortina rendada por onde passam os raios solares...

Suas verdes folhas...

...de verdes tornam-se amarelas, pouco a pouco...

E caem, formando na terra um tapete macio e amarelinho...

Mas mesmo assim, nós, aves e pássaros*, estamos sempre lá...


Outros bichinhos também aparecem!

O amanhecer fica ainda mais vibrante, anunciando que um novo dia vai começar...

No inverno - ele pensa que no cerrado tem inverno - passamos por lá para tomar sol...



...e ver a beleza de seus galhos brotando...



...até ficarem novamente verdes.


Aí ficamos nos galhos mais altos olhando a paisagem e sentindo o frescor de suas folhas...

Periquitos e papagaios aparecem aos montes...



Então eu canto e danço celebrando a renovação da vida


Tamboril, timburi,orelha-de-macaco, vinhática-flor-de-algodão e outros mais de quarenta nomes populares. (Enterolobium). Família: Fabaceae.  

Tronco de um tamboril ainda jovem, de mais ou menos oito anos. As folhas em volta são de cipó-de-são-joão. 

Um galho de tamboril. Foto tirada no início de abril, quando as folhas já estão caindo. 
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Desejamos a você e a todos ao seu redor UMA FELIZ PÁSCOA!

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*Aves e pássaros: Veja a diferença no post  Via Natureza 19: De Onde Veio Essa Pombinha?
Mais informações sobre o tamboril em:
http://www.clubedasemente.org.br/tamboril.html