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terça-feira, julho 22, 2014

Via Versos: Cores da Esperança




Cores da Esperança

Quando andei
Vi que não havia
Nenhum muro
No horizonte

Quando andei
Vi as cores
Da luz
Da esperança 


Dedico esses versos para você, amigo/amiga, que por aqui passa. 

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quinta-feira, dezembro 05, 2013

Via Natureza: Arco-íris


Raios de sol 
em gotas de chuva
navegaram

Felizes
numa gangorra de todos os tons
brincaram

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sexta-feira, maio 17, 2013

Via Mensagens: Cores do Mundo

Jasmim-manga multicolorido


Amo a diversidade
das cores
nas flores
e nas mentes
dos continentes

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domingo, fevereiro 24, 2013

Via Verde: Folhas, Águas e Sereia




Choveu
Uma água clara e fria lavou meu tronco, minhas folhas e flores


Frutifico


E me torno


Sereia


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Folhas, Águas e Sereia

Choveu
Uma água clara e fria
Lavou meu tronco
Minhas folhas e flores
Frutifico
E me torno
Sereia


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Notas: 1- As folhas fotografadas são de pés de Pitanga e de Acerola. 2- Texto escrito e publicado neste blog em 2010, depois de uma chuva fina de veranico de janeiro. Veja mais fotos de folhas molhadas em: Folhas, Águas e Sereia de 2010.

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quarta-feira, janeiro 30, 2013

Via Natureza: Chuva em Serenata



Acordei com uma chuva fina caindo, no meio da noite. Eram acordes perfeitos, desses que nos embalam, com pingos nas folhas, nas calçadas, nas poças d'água, formando uma harmoniosa serenata tocada pela natureza.

Chove há mais de um mês aqui em Brasília. Chuvas com ventania, dessas de arrancar árvores; chuvas com raios e trovões, para assustar mesmo, e chuvinhas  'chove não molha' que não acabam, dia e noite, noite e dia...

Chuvaradas, chuvas, chuvinhas. Pinga aqui, pinga ali, pinga aqui, pinga ali, pinga mais forte, pinga devagarinho... E de pingo em pingo o dedilhar da natureza acorda acordes dignos de uma serenata de amor. Amor por você, amor por aquela plantinha que está com falta d'água, amor pelos animais, amor pela vida deste/neste  planeta.

Foi uma chuvinha assim, bem pinga pinga que embalou a madrugada de hoje dos brasilienses. Bem gostosa, com um friozinho que fez dormir... e sonhar.

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segunda-feira, janeiro 02, 2012

Via Versos: Vida que se Renova


Mosaico com fotos que fizemos em 2011.* (Árvores do Cerrado, aves e flores).

Passos passados
Renovados
E sempre recriados
No transformar da vida

Vida que se recria
Vida que se renova
Vidas que se fundem
Em uma só vida

Asas douradas
Que passam e que voam
Além das nuvens
Além dos mares

Asas douradas
Que passam e que voam
Além de mim
Além de nós

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Que 2012 seja renovado e recriado, unindo vidas no ideal maior em torno da Vida. Um Ano Novo com Paz, Saúde, Amor, União, Compreensão e Conscientização para com os problemas que envolvem nosso meio ambiente.

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*Mosaico de imagens com o qual inauguramos a Via Galeria do Multivias 2, feita especialmente para você. Mosaico feito em 2011.

 Fotos: Árvores do cerrado (Pata-de-vaca, guapuruvu, barbatimão e pequizeiro), aves (papagaio e marreco), sol (foto feita dia 30 de setembro durante um fenômeno natural raríssimo chamado Halo Solar), e flores diversas, entre as quais algumas orquídeas.

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segunda-feira, outubro 17, 2011

Via Versos: Metamorfose


No balançar lento do tempo
Em alguma árvore
Em alguma folha
Um casulo
Metamorfoseado acorda
Crisálida - ninfa da vida

No transformar do hoje
No transformar do agora
O casulo
Já cansado e sem forças
Resurge em um arco-íris de cores
Ser alado - borboleta multicolorida

No dançar lento das águas
Em meio à imensidão dos mares
Em algum lugar negro e tranquilo
Nas entranhas de uma concha
Surge uma gota-raio de luz
Madrepérola - nácar róseo da vida

No transformar do hoje
No transformar do agora
A madrepérola
Envolta em finas camadas de nácar
Resurge em uma jóia rara
Pérola neta - perfeita e pura

No balançar e dançar do vento
Ou na inércia aparente do tempo
O transformar da vida
Casulos
Madrepérolas
Seres alados
Pérolas netas

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segunda-feira, agosto 01, 2011

Via Versos: Quando o Vento me Levou

O sopro de uma brisa passou
Balançando, balançando me levou
Teus braços me abraçaram
Em um embalo me ninaram

Quando o vento me levou
O teu corpo me abrigou
Como a melodia do acalanto
De um ninar em canto 

Quando o vento me levou...

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Vimos durante alguns dias essa pena de pássaro em nossa mussaenda-vermelha. Com ela veio a inspiração para esse pequeno poema, sem nenhuma pretensão literária. Ele poderia figurar na Via Natureza ou na Via Vida.  É a vida na natureza; é a vida também imitando a natureza.

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quarta-feira, dezembro 17, 2008

Via Brasil: A Flor-do-natal de Floripa

A Flor-do-natal de Floripa



Nota: Escrevemos este artigo-alerta depois das inundações de 2008 em Santa Catarina. Dezenas de cidades em todo o estado foram atingidas, inclusive, em grandes proporções, sua capital, Florianópolis.

Cattleya guttata ou Flor-do-natal¹

Florianópolis - Um pouco de geografia e de história

Imaginem uma cidade situada em uma baía, dentro de uma ilha. Edificada como num anfiteatro a 4 metros acima do nível do mar. Com morros e encostas cobertos por uma vegetação única, predominando flores raras como as orquídeas. Entre estas orquídeas, uma especial, que floresce em dezembro, por isto conhecida como Flor-do-natal. A aromática Cattleya gutata Lindley.

Não, não estamos falando de cidades de filmes românticos. Estamos falando da bela e real Florianópolis. Ou Floripa para os florianopolitanos. Cheia de orquídeas e outras lindas flores e plantas naturais de encostas.

A baía e a ilha têm o mesmo nome de seu estado: Santa Catarina. É ligada ao continente através da Ponte Hercílio Luz. Floripa é dividida em duas partes: a cidade antiga e a cidade nova. Esta é chamada de Praia de Fora.

Foi fundada em 1650, passando para vila em 1726. Em 1823 elevada a cidade.

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Descrevi uma Floripa que existia há algumas décadas. A Cattleya gutata Lindley, que era uma das orquídeas mais comuns, chamada de Flor-do-natal, era encontrada desde o estado da Bahia até Santa Catarina, atualmente sendo encontrada só em alguns poucos estados.

Hoje nossa Florianópolis é assim descrita:

"A situação litorânea e insular do município de Florianópolis propicia uma linha de costa formada por praias de águas calmas, baías, praias de mar aberto, costões, promontórios, mangues, lagunas, restingas e dunas. A ocupação urbana alterou quase que completamente sua pequena parte continental e tem causado impactos ao ambiente natural insular. Contudo, suas encostas íngremes ainda guardam características da Floresta Ombrófila Densa (Mata Atlântica) e da fauna por ela abrigada, e, nas pequenas ilhas vizinhas pertencentes ao município, ainda são mantidas condições de grande expressão ecológica.
(...........)

"Aspectos Culturais

Os primeiros habitantes da região de Florianópolis foram os índios tupis-guaranis. Praticavam a agricultura, mas tinham na pesca e coleta de moluscos as atividades básicas para sua subsistência.
(......................)

"A cidade, ao entrar no século XX, passou por profundas transformações, sendo que a construção civil foi um dos seus principais suportes econômicos. A implantação das redes básicas de energia elétrica e do sistema de fornecimento de água e captação de esgotos somaram-se à construção da Ponte Governador Hercílio Luz, como marcos do processo de desenvolvimento urbano.
...
Hoje, a área do município, compreendendo a parte continental e a ilha, encampa 436,5 km 2 , com uma população de 369.781 habitantes em 2003 (segundo estimativa do IBGE). Fazem parte do Município de Florianópolis os seguintes distritos: Sede, Barra da Lagoa, Cachoeira do Bom Jesus, Campeche, Canasvieiras, Ingleses do Rio Vermelho, Lagoa da Conceição, Pântano do Sul, Ratones, Ribeirão da Ilha, Santo Antônio de Lisboa e São João do Rio Vermelho."²

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A devastação de matas nativas não aconteceu só em Florianópolis. Aconteceu e continua acontecendo em ritmo cada vez mais acelerado por todo o Brasil e por todo o mundo. Principalmente nas grandes cidades.
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A natureza cobra. É necessário que sejam tomadas medidas urgentes urgentíssimas para desacelerar a tomada de encostas, morros e florestas. É complexo? Sim, mas não mais que se tirar petróleo do pré-sal.
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A Flor-do-natal de Floripa³
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A Flor-do-natal está em ti, Floripa Flor
É nativa de tuas terras
É forte e brava, não teme chuvas nem tempestades
Teme apenas a mão daquele que a destrói
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Destrói essa mão, Floripa Flora,
Recompondo teus rios e tuas matas, bela Flor Floripa
E verás que a Flor-do-natal renascerá em ti
Cobrindo teus túmulos, teu sangue e tua dor
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Porque a Flor-do-natal renasce no Natal
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Renasce preservando teu solo, tua fauna e flora, doce Floripa Flora
Poliniza tuas árvores, fecunda tuas flores
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Porque a Flor-do-natal simplesmente renasce no Natal
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Floripa Flora
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Pólen Floripa
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Florianópolis

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¹ Foto de João de Paiva Neto - Divinópolis-MG - In:
² Dados do site da Prefeitura Municipal de Florianópolis
(Os grifos da citação foram feitos por nós):
³A Flor-do-natal de Floripa é um poema que escrevi, sensibilizada com as proporções do desastre ecológico que aconteceu em 2008, atingindo grande parte da cidade de Florianópolis.
... 
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segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Via Natureza: Esponjinha ou Caliandra do Cerrado



Esponjinha  ou caliandra do cerrado - Foto tirada em julho de 2007 no Zoológico de Brasília-DF.

Errata: Não sei por qual motivo (talvez pressa, quem sabe) a foto acima não saiu na postagem de sexta-feira passada junto com a mensagem de bom weekend. Mas, nunca é tarde para se apreciar o belo, não é mesmo?

Como em todo erro, aprendemos.

Há tempo para brincar e há tempo para trabalhar
Há tempo para errar e há tempo para consertar
Há tempo para sonhar e há tempo para viver
E no sonhar e viver há tempo para amar


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