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Na quarentena a vaidade pode esperar

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Onze meses. Sim, dia 14 de fevereiro completo onze meses de angústia, de medos, de insegurança. Onze meses escondida de tudo e de todos. Com medo de um serzinho minúsculo e invisível que poderia - e pode, estar colado na roupa, nas mãos ou em qualquer parte do corpo  de amigos, de familiares, de entregadores. Ele pode estar até nos produtos recebidos por delivery de supermercados e de farmácias e rapidamente se fixar em nós. O serzinho do mal pode também vir colado em sapatos de quem diz não ter receio dele e passeia por aí, vai em festinhas e anda nas ruas como se tudo continuasse normal. Pode  passar pelo ar respirado daqueles que não veem ou não querem ver os hospitais e cemitérios cheios. Insensíveis a dor do outro, ajudam na transmissão do vírus em todos os lugares por onde passam. Mesmo sabendo que pessoas de sua própria família podem ser vítimas de sua insensatez. Como disse a uma amiga, eles utilizam a máscara no lugar errado, usam no cérebro. E assim, por culpa de pes...