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Mostrando postagens com o rótulo Crônicas de Luísa N

Feriadão

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Viajando? Ou curtindo nosso lugarzinho? Dá no mesmo, se o objetivo é descansar corpo e mente da agitação diária. Com paz no coração nossa cabeça desacelera, nosso corpo relaxa, nosso pensamento se abre para a contemplação do belo e a calma da natureza toca a sensibilidade de nossa alma. Assim, o corriqueiro, aquilo que não vemos, não observamos no dia a dia, vem agora de encontro aos nossos olhos. De passantes das estradas, caminhantes. Caminhantes da vida, caminhantes na vida.  Estou assim, curtindo cada segundo desses dias de calma, vendo que a vida segue no mesmo ritmo em qualquer lugar do mundo.  Sabe quando corremos na areia sentindo as ondas do mar batendo em nossos pés? Pois é, percebi até, em uma caminhada, o carinho recebido por um gatinho dentro de um carrinho... de bebê.  Paz, calma, tranquilidade... estado zen para nosso feriadão. ————— Este texto não é deste ano. Respeito o isolamento social e nunca falaria em viagens em plena pandemia, principalmente durante...

Via Brasil: Divagações de Viagens

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Foto tirada ao raiar do sol, em um Posto de Gasolina Porque gosto de viajar pelo Brasil? Pela amplitude de nossas terras, que nos dão a oportunidade de ver e de sentir a diversidade de lugares, de cores, de falares. De ver e de sentir a grandeza dos sonhos e esperanças de nossa gente, seja no nordeste ou no sul dessa imensa ‘Pátria Amada, Brasil’. Gosto de viajar pelo Brasil porque é aqui que vivencio o cruzar de caminhos, de raças, de idéias e de ideais. Gosto de rodar por este país. Rodando por suas estradas tão singulares e diversas, nos sentimos viajando num continente, onde cada região tem suas características próprias: aqui é uma praia com palmeiras que nos convida a divagações, aconchegados em uma deliciosa rede; ali são montes e montanhas recortados por caminhos que nos levam a sonhos; acolá são fazendas rústicas, porém bem cuidadas, que passam de pai para filho nos legando um exemplo de união e trabalho. Rodar por suas estradas é encher nossos o...

Via Vida: Desfazendo Nossas Árvores para o Início de Mais Um Ano

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Início de dezembro. As festas de fim de ano se aproximam. Fazemos listas de compras, de presentes... Compras para a ceia de natal, para o réveillon... Presentes para a família, para os amigos, para os colegas de trabalho... e o amigo-secreto, não vamos nos esquecer, não é? Ahra! Meu vestido... Que brincos compro pra

Via Vida: Futebol Diplomático

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Cartão Postal de Teerã, anos 80. Tendo trabalhado  no Instituto Francês d e Teerã, morei no Irã no final da década de 70 e início dos anos 80. Isto quer dizer que estava lá exatamente durante o iniciar e o fervilhar da revolução iraniana. Vi a saída, ou melhor, a fuga do Xá Reza Pahlevi e a chegada triunfal do Ayatollah Khomeini. Fui a única brasileira residente em

Via Viajando nos Sabores: Sete de Setembro com Panquecas da Patagônia

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O 7 de setembro de minhas lembranças : Tenho boas lembranças das comemorações do dia da  Independência do Brasil , em meus tempos de criança e de adolescente. Eram desfiles, dos colegiais e dos militares. Bem patrióticos. Participei de muitos. O que ficou marcado em minha memória foi o último que desfilei . Estudava no Instituto de Educação, em Goiânia. Estava terminando o segundo grau. Minha turma desfilou representando os Bandeirantes. Saímos de camiseta branca e bermuda cáqui, segurando uma imensa peneira dourada, como se estivéssemos peneirando algo. Representava o ouro que os bandeirantes retiraram das terras de Goiás, 'desbravando' os sertões!!!??? Fui escalada para sair bem na frente do 'pelotão'. Nossos fãs e namoradinhos, todos aborrescentes como nós, nos acompanharam do início ao fim. O desfile começou na Avenida Anhanguera, em frente ao Instituto, indo por essa avenida até a Avenida Goiás. Não me lembro se terminou por aí, na Praça dos Bandei...

Via Vida: A Bela e Doce Teresinha

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Teresinha Teresinha, sua filha Zenaide e um um pequeno piano. Realidade ou ficção? Pedaços de uma vida ou um miniconto? Eu era bem pequena quando conheci Teresinha, mas não poderia me esquecer. Moça linda, de vinte e poucos anos, pele clara, cabelos escuros e muito meiga. Falava baixo e tinha os olhos doces. Lembro-me dela como se fosse hoje. Também, pudera! - "me elegera" como uma segunda filha. Durante o tempo que passou conosco esteve sempre próxima. Quando sua filha Zenaide dormia, depois do almoço, Terezinha me colocava em seu colo e me fazia também dormir, passando as mãos em meus cabelos. Teresinha era minha irmã. Filha do primeiro casamento de meu pai. Ele, desnorteado com a morte de sua mulher, o amor de sua juventude, com quem teve dezoito filhos, praticamente abandonou tudo. Seus filhos mais novos ficaram aos cuidados dos irmãos mais velhos. Deu aos filhos já adultos condições financeiras para começarem suas vidas, comprando fazendas a uns, doando gado a ou...

Via Postais: Marrocos

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Postal de Rabat: "Armoiries de la Ville et la Kasbah des Oudaias" .. Foto com nosso grupo da Aliança Francesa ... Homens do deserto: "Méharistes des oasis Marocains" ... Continuando com*...  Marrocos - País situado no noroeste da África do Norte, tendo como fronteiras o Saara Ocidental e a Argélia. Seu litoral é banhado pelo Oceano Atlântico e o Mar Mediterrâneo. No inverno a beleza da neve na Cordilheira Atlas surpreende aqueles que associam o deserto à sua paisagem. Esta é rica e variada, com cachoeiras, lagos, florestas, - já ouviram falar nas florestas de cedro? - além de montanhas e desertos. Idiomas: Árabe (oficial), francês e espanhol. Capital: Rabat Principais cidades: Marrakech - a cidade vermelha; Meknés - a cidade verde; Fez, a amarela, considerada a capital intelectual do país e tombada pela Unesco como patrimônio histórico da humanidade. Ela se divide em "cidade velha" e "cidade nova"; Rabat, a cidade branca. ...

Via Vida: Amizade é Confiança

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Orquídeas do Jardim Botânico de Brasília ... Sempre, ao nos lembrarmos de alguém, um outro sentimento antecede a lembrança. Ele sempre está lá, embora às vezes imperceptível, como um alerta. É este sentimento que abre o caminho da lembrança. É ele que irá transformar essa ou aquela recordação em algo bom ou ruim, com um doce sabor ou insosso, sem sal, ou mesmo amargo, com um gosto ruim de ´não quero mais`. Esse sentir desbravador tem um nome: confiança. É ela, a confiança, que define o grau da amizade. Ou a falta dela. O que faz desaparecer a confiança? A mentira, o engano, a traição? Com certeza sim. O maior exemplo de amizade e confiança? A amizade e a confiança de uma mãe ou de um pai. A amizade de nossos pais é feita de confiança porque foi cozida com amor, atenção, compreensão e carinho. A amizade se alimenta de boas lembranças: um sorriso, um aperto de mão ou um abraço sinceros; um elo familiar, desses que nos deixam à vontade, sem nada esconder, confiantes;...

Via Postais: Introdução

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Postais Nas décadas de 70 e 80 ainda era comum o envio de Cartões Postais para a família e os amigos, principalmente quando viajávamos. Tenho uma coleção deles. Além deles, recebidos de colegas e familiares, pedi "emprestado" para minha mãe e meus irmãos alguns que lhes enviei. Vamos fazer uma viagem no tempo através de postais? I Serão relatos e impressões de fatos de e em viagens. Não vou seguir a ordem cronológica dos acontecimentos. Simplesmente viajarei nas asas de minhas lembranças. Serão flashes de idas e vindas aqui e ali. Aqui, neste “continente” que é nosso gigante país. Ali, em diversos países por onde passei. ****************************** Postal enviado para minha mãe relatando a atraso de seis horas de um voo, no Galeão. Aeroportos Não poderia deixar de falar, em primeiro lugar, sobre... os aeroportos.   Passei por aeroportos de diversos países e ainda guardo na lembrança, apesar de já terem se passado quase trinta anos, de um super  chá-de-ca...