![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgygnC0A-kbuRL_uT9CblT8_8D0rIdM950BTYJnQZX-sUFlZbb3WDD9TKuD1PL6KvP18Ju9qrFNnfl9bFwMoCCtxoE3z1mT0EnHcFjUmKhCJgkzX5vuRSWzkuWS-bu884l5FFUp5G2ek8c/s320/14-09-08+-+Passeio+073.jpg)
Dias atrás, folheando textos em meu baú de escritos, digo, em meus cadernos antigos, encontrei o poema "Desencontro", que escrevi quando tinha dezesseis ou dezessete anos.
Geralmente os adolescentes são rebeldes, sensíveis e exagerados.
Acho que fui uma adolescente calma. Pelo menos em casa, porque também tive minhas rebeldias: religiosa e social. Sensível? Sempre fui! Exagerada? Vamos ver.
Esses versos foram dedicados a um amor adolescente. Amor mesmo, desses de namoro e tudo.
Tudo, era ficar de mãos dadas... e alguns beijinhos, no escurinho do cinema. Com "vela" e irmão mais velho nos seguindo.
Vamos ao poema:
Desencontro
No sonoro viver triste
as canções
Na angústia do cotidiano
os sonhos
Na busca
a espera
No entrecruzar dos corpos
a dúvida
Mãos que se desentrelaçam
Corpos que se afastam
Almas irmãs no desencontro
********************
Pois é, devo ter escrito esses versos adolescentes em lá-gri-mas!
-----------------------