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Entre tesourinhas e eixões

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Na seca do cerrado, Brasília floresce. Crônica sobre ipês, arquitetura e o instante em que a cidade suspira  Em Brasília, os ipês convivem entre "tesourinhas"  e "eixões"   Série Ipês de Brasília Entre tesourinhas e eixões Brasília não tem ruas como outras cidades. Tem quadras, superquadras, entrequadras. Tem eixos — eixão, eixinhos — e as tais das tesourinhas, que são mais do que atalhos: são passagens de tempo e de olhar. Na seca, a cidade inteira se reinventa. O céu mais azul, o ar mais seco, os narizes que reclamam… e os olhos que agradecem. Porque é nessa época que os ipês tomam conta de tudo. Amarelos, roxos, brancos, rosas. Espalham-se como se tivessem sido semeados pelo vento. Não escolhem lugar: aparecem entre prédios, nos canteiros, no canteiro do meio do eixão, entre viadutos, na frente de hospitais, de supermercados, de bancas de jornal. Até a geometria da cidade parece se curvar diante da explosão de cor. Outro dia, saí para um pequeno tour fotográfi...