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Nascentes, a última voz das Águas

Uma crônica sobre o Rio Piracanjuba, suas nascentes e sua espécie que pede socorro  Nascentes, a   última voz das Águas Muitas delas, como as do Rio Piracanjuba, foram destruídas pelo avanço urbano e pelo desmatamento. Em setembro de 2010, escrevi no Blog Multivias que “milhares e milhares de nascentes de nossos rios pedem socorro”. Algumas, dizia eu, encontram fadas-madrinhas, como Helena Bernardes, que então lutava pelas nascentes do Rio Piracanjuba com uma coragem que parecia maior do que a própria geografia do Cerrado. Quinze anos depois, percebo que, se naquela época as águas sussurravam, hoje elas gritam. Onde nasce o Piracanjuba O Rio Piracanjuba brota na Serra do Alicrim, entre Silvânia e Bela Vista de Goiás, solo sagrado do Cerrado, onde as raízes profundas armazenam água por baixo da terra como quem guarda histórias. Suas primeiras fontes descem discretas pelas encostas e seguem viagem rumo a cidades que carregam seu nome: Bela Vista, Piracanjuba, Morrinhos,...

Resedá, a renda nas calçadas de Goiânia

Crônica sobre o Resedá em Goiânia : suas flores delicadas, sua resistência à poluição e seu papel no paisagismo urbano. Montagem com três imagens de resedás Resedá, a renda nas calçadas de Goiânia O Resedá colore Goiânia com flores que parecem rendas de seda. Delicadeza em plena cidade. E ainda: resistente à poluição. A natureza sempre me surpreende. Passando perto de um parque em Goiânia, avistei uma alameda inteira pintada por tons de rosa-claro, branco e um outro rosa mais intenso (fúcsia?).  Alameda urbana com resedás floridos alinhados ao longo da calçada Árvores de pequeno porte, alinhadas como quem escolhe a delicadeza para anunciar a mudança das estações, chamavam a atenção de quem passava.  Não resisti: parei, observei, fotografei.  Buquês de flores rosa intenso de resedá, em uma árvore iluminada pelo sol As flores lembram rendas finas sob a luz da manhã. Vista ampla de uma fileira de resedás floridos  ao longo de uma avenida A cidade escorre em ruídos ...