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sábado, agosto 29, 2015

Via Natureza: Brasília em Agosto

Brasília em agosto é um caos. A umidade do ar é tão baixa que os hospitais ficam lotados, principalmente de crianças e de idosos. Suas quadras, sonho de todos que gostam de andar entre belas paisagens, ficam vazias. Só podemos nos arriscar muito cedo, antes de 7:00 horas ou depois das 17:00 h. Fora desse horário é quase impossível, tamanha a secura desta parte do planalto. Bem pensaram seus fundadores ao criarem o Lago Paranoá em volta de todo o Plano Piloto.

Ontem no finalzinho da tarde fizemos uma pequena caminhada. Registramos em fotos como a seca transformou a vida de nossa cidade. Vimos a resistência das flores do ipê-amarelo a sobressaírem por entre o cinza da paisagem morta. Não por acaso ele é o símbolo do Brasil. É tão resistente quanto nós, brasileiros; mais adiante é uma mini moita de relva que insiste em brotar e florir; alguns passos depois a beleza da flor ave-do-paraíso nos encanta. Elas não estão nem aí para o clima seco do cerrado. 
Água, água! Por favor chuva boa, venha logo. Como precisamos de ti!

O ipê-amarelo sobressai entre a paisagem seca

Céu cinza e árvores à espera de uma chuva que não vem

A grama antes toda verde, agora totalmente seca

Alguns jardins continuam verdes em contraste com a paisagem seca das quadras 

Folhas secas por toda Brasília

A relva insiste em brotar e florir

A flor ave-do-paraíso continua bela; não está nem aí para a grama seca à sua volta

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domingo, março 22, 2009

Via Músicas Que Ficam: Folhas de Outono

Folhas de Outono





Nosso outono chegou. Um outono meio primavera, meio verão, com o verde das árvores ainda intacto; poucas são as árvores desfolhadas. É um outono bem brasileiro. Bem diferente dos países onde o frio predomina, com as folhas das árvores caindo... Caindo e cobrindo o chão de um manto amarelado. Aliás, bem diferente mesmo, até na data, porque por lá, agora é primavera; por lá - nos países frios - é o colorido da primavera que começa.

Gostaria de colocar, neste post, a música Folhas de Outono. Ela marcou nossa adolescência, cantada por jovens goianos. Vamos relembrá-los? A música e os jovens?


Folhas de Outono

Roberto Carlos
Composição: Francisco Lara / Juvenil Santos

A folhas caem
O inverno já chegou
E onde anda
Onde anda o meu amor
Que foi embora
Sem ao menos me beijar
Como as folhas
Que se perdem pelo ar
Mas ainda nela eu penso
Com muito carinho
As folhas vão caindo
E eu choro baixinho
Mas tenho a esperança
Que ela vai voltar
As folhas quando caem
Nascem outras no lugar
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Esta música me faz lembrar um jovem poeta goiano, nosso vizinho de bairro. Sempre que a ouço, sua voz e sua imagem a acompanham, como o violão de seu irmão, sempre presente em seus recitais juvenis.
Depois de cantá-la, nosso amigo recitava seus novos poemas, tendo como fundo musical um suave dedilhar de violão.
E como um anjo, Gabriel* falava e cantava o cotidiano de nossas vidas.
A primavera da junventude é florida pelos sonhos. A primavera depois do outono da vida, é plena de lírios e orquídeas, chamados filhos, sonhos realizados e sonhos a sonhar.
Que você, Gabriel, tenha realizado todos seus sonhos e que tenha sempre muitos sonhos a sonhar e a realizar!
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*Gabriel Nascente, hoje um conhecido poeta goiano, é autor de vários livros.
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