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Ipês de Brasília: Tapete amarelo

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Crônica sobre a efemeridade das flores e a beleza que permanece, mesmo depois da partida. Um tapete  amarelo sob os pés e dentro da memória. Série Ipês de Brasília Entre ipês e ventos de agosto, a beleza chega sem alarde e vai embora sem aviso.  Uma crônica sobre o tempo, a delicadeza e o olhar Tapete Amarelo  Há uma semana, eles estavam lindos.  Ipês altos, cobertos de flores douradas, dominavam a paisagem ali na virada da W3 Sul com a 714/715. Seis ou sete árvores, como sentinelas de um tempo que não tem pressa. O chão também florido.  Os  ipês amarelos  criam um verdadeiro tapete de flores, colorindo o  cerrado brasiliense  em pleno agosto. Hoje, passo pelo mesmo lugar e me dou conta: já perderam mais de dois terços das flores. Algumas ainda resistem, mas é como se se despedissem aos poucos. O vento leva pétalas, o tempo leva o resto. Tudo faz parte do ciclo. Há uma delicadeza silenciosa nesse processo. Os ipês não nos preparam para o adeu...