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Mostrando postagens com o rótulo Poesias

Via Versos: Vi no Fundo do Mar

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Quando a  me procurar escondida estava no fundo do mar Entre seres que voam Sem asas precisar Em deslizantes bailar Vi céus só azuis Sem nuvens Vi jardins dançarinos Quando

Via Músicas que Ficam: Mulher

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Mulher Erasmo Carlos Composição: Erasmocarlos - Narinha ... Dizem que a mulher É o sexo frágil Mas que mentira Absurda! Eu que faço parte Da rotina de uma delas Sei que a força Está com elas... Vejam como é forte A que eu conheço Sua sapiência Não tem preço Satisfaz meu ego Se fingindo submissa Mas no fundo Me enfeitiça... Quando eu chego em casa À noitinha Quero uma mulher só minha Mas prá quem deu luz Não tem mais jeito Porque um filho Quer seu peito... O outro já reclama A sua mão E o outro quer o amor Que ela tiver Quatro homens Dependentes e carentes Da força da mulher... Mulher! Mulher! Do barro De que você foi gerada Me veio inspiração Prá decantar você Nessa canção... Mulher! Mulher! Na escola Em que você foi Ensinada Jamais tirei um 10 Sou forte Mas não chego Aos seus pés... (Repetir a letra) ----------- Procurando músicas para o Dia Internacional da Mulher, que se aproxima, encontrei desde ...

Via Versos: A Cidade em Progresso

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Um pouco de reflexão através do grande e sempre atual poetinha : A cidade em progresso Vinícius de Moraes A cidade mudou. Partiu para o futuro Entre semoventes abstratos Transpondo na manhã o imarcescível muro Da manhã na asa dos DC-4s Comeu colinas, comeu templos, comeu mar Fez-se empreiteira de pombais De onde se vêem partir e para onde se vêem voltar Pombas paraestatais. .... Alargou os quadris na gravidez urbana Teve desejos de cúmulos Viu se povoarem seus latifúndios em Copacabana De casa, e logo além, de túmulos. E sorriu, apesar da arquitetura teuta Do bélico Ministério Como quem diz: Eu só sou a hermeneuta Dos códices do mistério... E com uma indignação quem sabe prematura Fez erigir do chão Os ritmos da superestrutura De Lúcio, Niemeyer e Leão. ... E estendeu ao sol as longas panturrilhas De entontecente cor Vendo o vento eriçar a epiderme das ilhas Filhas do Governador. Não cresceu? Cresceu muito! Em grandeza e miséria Em gra...

Via Versos: No Plantar de Sonhos

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Plantei plantas e plantei sonhos E juntos, plantas e sonhos Cresceram e frutificaram Hoje colho cestos De mangas e de pitangas Canções de sabiás e de violas Cores de céus e de romãs Pedaços de arco-íris em borboletas Sinfonias aladas em gorjeios Num canteiro de cantos Cores e asas Meu viver se plantou .... E os pássaros... Ah! Os pássaros... Cantam ao raiar do dia Cantam ao meio dia e ao entardecer Com o nascer do sol Saúdam um novo dia Ao meio dia Celebram a vida Ao entardecer Cantam canções de ninar e Ave-marias ... Meus sonhos criaram asas Depois de andar E labutar na terra Voaram semeando Em terras distantes Hoje os colho dentro de mim ... ---------------- .. Amigo/amiga, que a semente de meus sonhos seja plantada em você. Que nasçam em seu jardim muitas plantas, amigos e canções. ------------ Nota: Quando escrevi este texto, há alguns anos, fiz em ppt, com muitas imagens e animações. As ...

Via Amigos: Pensar no Outro

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Pensar no Outro Pensar no outro é pensar no irmão desconhecido é pensar naquele que está sem abrigo e naquele que tem fome ..... Pensar no outro é cobrir o irmão que tem frio é visitar lares miseráveis levando alento e carinho Pensar no outro é ter uma palavra amiga .... Pensar no outro é nos doar através de nossas mãos através de nossas ações e de nossas orações Pensar no outro é ter Deus  em  nosso coração .. ------------------------ Escrevi este texto pensando nos desabrigados das enchentes e nos moradores de rua. Há várias instituições - entre elas igrejas e creches, que recolhem cobertores e agasalhos para doá-los nestes dias frios. Há também pessoas que fazem quadradinhos em tecidos, tricô ou croché, juntando-os em colchas para darem aos que precisam. E você, como está fazendo sua parte? Vamos agasalhar nossos irmãos? ------------------------

Via Amigos: Quem é Esse Outro? - Poesia de Edna Coimbra*

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Quem é esse outro? Esse outro que chega Às vezes sorrateiro Às vezes efusivo Que marca o meu corpo E fere a minha alma Esse outro que já não sabe O que fazer de mim Que me enche de prazer e alegria Para depois me deixar prostrada no silêncio Esse outro que não se decide E no seu ir e vir Perturba o meu viver Não o quero em mim Mas ele insiste em ficar comigo Mas, quem é esse outro? Que não busca libertar-me Desse vínculo doentio Que muitas vezes não me dá a chance De me reerquer e continuar meu caminho Esse outro, SOU EU. ----------------- *Edna Coimbra é do grupo Bipolaramigos, funcionária pública e, como ela sempre ressalta, avó de um garotinho de 7 anos, autista. Essa poesia foi enviada com muita alegria ao nosso grupo, com a seguinte nota: "Queridos, quantas saudades! A Marinha do Brasil, representada pelo Abrigo do Marinheiro, na Avenida Brasil, bairro da Penha, abriu concurso de poesias. Bem, com muito carinho eu havia feito uma poesia para ...

Via Versos: Espaço sem Volta

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Espaço sem Volta Relembrando lembranças Penduradas no tempo Pelo vento retangidas Vislumbro imagens surdas Descoloridas Deixadas no tempo  - espaço sem volta Relembrando lembranças Escorregadias e frias Vejo imagens retorcidas No espelho das águas Agitadas pelo vento Do tempo - espaço sem volta Relembrando imagens Retorcidas e mudas Tento parar o tempo E fixar as lembranças Soltas no vento Do tempo - espaço sem volta ....... -----------------------

Via Versos: Renascendo

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Renascendo Fluir poesia Fluindo vida Na composição de canções No amanhecer do dia No amadurecido Entardecer do ser ...... V ida que vai Vida que vem Nova canção Novo poema Novo dia Renascimento Da vida ........ ........ Guarda em tuas retinas Guarda em tua memória Teu amanhecer é colorido Pelo embalar de teus cantos Pela poesia de teus versos Pelo teu semear Em teu caminhar ---------------------------------

Via Versos: Imagens Feitas de Nuvens

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Imagens feitas de nuvens Deslizando lentamente Passam se desfazendo No azul infinito do horizonte Um carneirinho vira um lobo Um lobo devorador Corram carneirinhos, corram Fundam-se em um só Para afastar a figura Do lobo devorador -----------------------

Via Versos: Quero Ser

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Quero ser um céu sem nuvens Para o mundo nele voar E nos sonhos idealizados morar Quero ser um mar azul Para nele o mundo navegar E no encontrar viajar Quero ser um hino de vitória Para ele o mundo cantar E a Paz comemorar Quero ser o querer e o poder Para no mundo o afeto espalhar E no amor brotar e dominar ------------------------ Quero ser é uma reedição. Escrevi durante as Olimpíadas de Pequim e foi postado neste blog em agosto último. Acho que sua mensagem é também apropriada para este mês de confraternizações. Gosta de poesia? Veja mais poemas de nossa autoria clicando abaixo no marcador Via Versos. -------------------------

Via Versos: Celebrando

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Canto para o céu Canto para o sol Canto para o vento Canto para a vida Que renasce em ti Árvore que me abriga Que me acolhe e   me alimenta Celebrando o céu Celebrando o sol Celebrando o vento Celebro a vida Que renasce em ti Árvore amiga

Via Versos: Drummond e o Sonho do Planeta Terra

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Poema em quatro partes: 1- O Pesadelo do Belo Planeta Corriam em mim fontes e rios Corriam em mim águas que desciam em cachoeiras Corriam em mim águas que iam ao mar As fontes e os rios secaram Não há mais rios e cachoeiras Não há mais águas que vão ao mar. 2- O Planeta e Drummond "E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José?" --------------- "Com a chave na mão quer abrir a porta, não existe porta; quer morrer no mar, mas o mar secou; quer ir para Minas, Minas não há mais. José, e agora?"* 3- A Morte do Planeta José parado e mudo ficou porque num alienado mundo morava e de braços cruzados estava No pó da poeira enterrado, junto a Josés e Marias jaz o antes Planeta Belo. 4- Acorda, José! Acorda alienado, mudo e mau José para que vivam teus filhos, se bons Josés e vivam as ave-marias ------------------------ *Carlos Dru...

Via Versos: Como um Pássaro

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Quero ser livre como um pássaro E como um pássaro voar ------------------------

Via Versos 4: Desencontro

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Dias atrás, folheando textos em meu baú de escritos, digo, em meus cadernos antigos, encontrei o poema "Desencontro", que escrevi quando tinha dezesseis ou dezessete anos. Geralmente os adolescentes são rebeldes, sensíveis e exagerados. A rebeldia, então, é uma das principais características da adolescência. Faz parte da transformação, da passagem de fases. Acho que fui uma adolescente calma. Pelo menos em casa, porque também tive minhas rebeldias: religiosa e social. Sensível? Sempre fui! Exagerada? Vamos ver. Esses versos foram dedicados a um amor adolescente. Amor mesmo, desses de namoro e tudo. Tudo , era ficar de mãos dadas... e alguns beijinhos, no escurinho do cinema. Com "vela" e irmão mais velho nos seguindo. Vamos ao poema: Desencontro No sonoro viver triste as canções Na angústia do cotidiano os sonhos Na busca a espera No entrecruzar dos corpos a dúvida Mãos que se desentrelaçam ...

Via Versos: Citações

"Nosso valor se mede, sobretudo, pelo bem que fazemos aos demais".* Acho que foi pensando nisso - o bem que fazemos - que o autor do livro Amor em minúscula se valeu de tantas citações. Algumas de escritores consagrados como Stendhal, Shakespeare e Brecht. É, realmente elas nos fazem bem. Vamos ver algumas? . De uma canção popular japonesa: "Há duas coisas que nunca mudarão, Nem hoje nem nunca, Pois existem desde que o tempo é tempo: O fluxo da água E o caráter doce e estranho do amor" . De Stendhal: "O amor é uma bela flor, Mas é preciso buscá-la na beira de um precipício" . De Shakespeare: "Duvida de que as estrelas são fogo; Duvida de que o sol se move; Duvida de que a verdade não mente; Mas nunca duvides de que te amo" . De Brecht: Satisfações "O primeiro olhar pela janela ao despertar, o velho livro volta a encontrar, rostos entusiasmados, neve, a mudança das estações, o jornal, o cão, a dialética,...

Via Versos: Gosto de Mato - Estruturando um Poema

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Estruturando um Poema Admito que tenho uma certa facilidade para escrever. Mas não para escrever poemas, apesar de rabiscá-los desde adolescente. Rabisco daqui, rabisco dali, tiro uma palavra, acrescento outra, vejo o sentido de cada uma no texto... Levo semanas nisso. Nunca estou contente. Já com um texto não poético, em alguns minutos escrevo, quase sempre sem a necessidade de correções. Pensando nessa estruturação do texto, resolvi compartilhar a escrita de um poema com todos vocês. Escrevi um sobre as flores do campo para saudar a primavera que se aproxima. Vejam como ficou a primeira fase, depois, claro, de algumas mudanças: Gosto de Mato Do gosto de mato No mato me escondo No mato me acho Nas madrugadas no mato no orvalho me reinvento E vôo no vento Do mato Gosto de mato Do gosto de mato No mato me sinto No mato me gosto No perfume do mato me embriago e vago No mato ---------------------- Segunda fase: Troquei algumas palavras e acrescentei mais esta estr...

Via Versos: Quero Ser

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Quero Ser Quero ser um céu sem nuvens Para o mundo nele voar E nos sonhos idealizados morar Quero ser um mar azul Para nele o mundo navegar E no encontrar viajar Quero ser um hino de vitórias Para ele o mundo cantar E a Paz comemorar Quero ser o querer e o poder Para no mundo o afeto espalhar E no amor brotar e frutificar ------------------------ ... Escrevi ontem, viajando... entre uma cidade e outra. Não importa o nome das cidades. O importante é que estava "na estrada", me direcionando a algum lugar deste nosso planeta. .... ..... ------------------------ Acompanhe este blog e nossas redes sociais. Instagram: @luisanogueiraautora Para acessar minha página no Instagram, aponte a câmera de seu celular para a  tag de nom e abaixo: Facebook: Luísa Nogueira  Pinterest: Luísa Nogueira  #naturezaemfotosluisan  ----------- Este blog foi criado com vias direcionadas ao meio ambiente (natureza, sustentabilidade, vida) e de...