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quarta-feira, agosto 15, 2012

Via Vida: Futebol Diplomático

Cartão Postal de Teerã, anos 80.

Tendo trabalhado no Instituto Francês de Teerã, morei no Irã no final da década de 70 e início dos anos 80. Isto quer dizer que estava lá exatamente durante o iniciar e o fervilhar da revolução iraniana. Vi a saída, ou melhor, a fuga do Xá Reza Pahlevi e a chegada triunfal do Ayatollah Khomeini. Fui a única brasileira residente em

quinta-feira, março 08, 2012

Via Vida: Eliana Calmon no Dia Internacional da Mulher

Ministra Eliana Calmon
A ministra Eliana Calmon, exercendo com firmeza, transparência e ética o mais alto posto da Justiça brasileira, é uma digna representante da mulher moderna. Esta foto, assim como as imagens abaixo, fiz esta manhã, através da televisão.

Esta década foi marcada, em todas as esferas da cúpula administrativa brasileira, por toda sorte de corrupção. Mas também ela ficará na história pela luta de nosso povo reivindicando e exigindo punição a todos os envolvidos nesses atos vergonhosos. Marchas e champanhas clamando por mais seriedade, por mais candidatos 'ficha limpa' e por mais ética nos órgãos públicos estão por toda parte, principalmente nas redes sociais.

A ministra Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça, enfrentou 'cobras e lagartos' com coragem e determinação, denunciando "bandidos vestidos de toga". O povo brasileiro, orgulhoso, apoiou e apoia sua corajosa luta. Parabéns, Ministra!

Hoje pela manhã, vendo o programa Mais Você, constatei mais uma vez o acerto de sua
apresentadora, entrevistando essa brava ministra. Parabéns a você também, Ana Maria Braga. Parabéns a todas as mulheres brasileiras, guerreiras como nossa digna ministra.

Eliana Calmon, hoje, no Dia Internacional da Mulher, durante uma entrevista dada à apresentadora Ana Maria Braga.  
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O poema abaixo, uma homenagem à ministra, tirei do blog rafimpoemas .

"A mulher Corajosa

Num corredor na pós-fronteira da terra
Que dava num mar de nuvens brancas, ondulantes
Moventes e intrigantes
Um mar sem margem sem litoral e sem horizonte
Um grupo de homens sentados
Nos degraus flutuantes de nuvens condensadas
Cobertos da poeira da espera
Para receber uma notícia esperançosa da terra
Apareceu um homem também assassinado
Sentou-se num degrau lado a lado
Contou que perante os olhos fechados da estátua da justiça
Jogaram todos os seus processos
Na lixeira de acervos da justiça
Alegando que o cupim do tempo
Destrói todos os carimbos de validade
O  homem recém chegado
Contou que ainda no mesmo dia
Foram montadas em frente das tocas na mata
Festas comemorando essa data
Rindo de vossas famílias
E de uma estátua de olhos vendados
Mas que com a chegada da primavera
Apareceu uma mulher corajosa
Digna do uniforme da justiça
Valeu-se da espada da estátua da justiça
defendendo os injustiçados desamparados
Disse contestando a impunidade
Que existe “infiltração de bandidos
escondidos atrás da toga”*
Evocando na mente esta idéia
Será que não chegou a época
De abandonar este conceito da antiga Roma
E desvendar os olhos da estátua da justiça
Para não escapar da frente de seus olhos
Nenhum infrator da justiça?
Os homens se levantaram
Sacudiram as poeiras da espera
Embarcaram nas ondas do mar de nuvens
Rumo
Ao Supremo
Tribunal
Divino" (In: http://rafimpoemas.blogspot.com)

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sábado, julho 03, 2010

Via Amigos: Deu Zebra?

Hibisco gigante - Para a Holanda, com carinho...

O que foi mesmo que aconteceu? Deu zebra? É a copa da zebrinha, é? Parece que nosso bichinho-avião vai transportar uma outra seleção, é verdade? Snif... snif...

Agora, falando sério: Não é por nada que a seleção da Holanda é chamada de Laranja Mecânica. Articularam daqui e dali, provocaram faltas, mexeram com os brios da seleção verde-amarela e nossos inexperientes Dunguinhas caíram como patinhos...

Nossa seleção fez bonito no primeiro tempo; isto ninguém pode negar. Já no segundo tempo, os oranges dominaram a bola. E jogaram muito! Usaram as pernas e a cabeça. Já os canarinhos... parece que esqueceram a cabeça em casa...

Falando ainda mais sério: Gostei muito da atitude da Holanda mostrando ao mundo a luta de Nelson Mandela contra a apartheid. Se hoje na África do Sul há liberdade, tendo sido abolida a separação racial, é justa a homenagem prestada ao seu grande líder. Parabéns, Holanda, por esta declaração antiapartheid. Parabéns, Holanda, pelo belo espetáculo proporcionado ao mundo através de seu futebol.

Que o Brasil se prepare de pernas e de cabeça para a próxima Copa. Que a próxima Copa - que será sediada pelo Brasil, seja uma oportunidade para confraternizações, alegrias e abraços irmãos.

Deixo aqui, para reflexão, algumas frases ditas por Nelson Mandela:

 - "Sonho com o dia em que todas as pessoas levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos."
- "Uma boa cabeça e um bom coração formam uma formidável combinação."
- "Não há caminho fácil para a Liberdade."
- "A queda da opressão foi sancionada pela humanidade, e é a maior aspiração de cada homem livre."
- "A luta é a minha vida. Continuarei a lutar pela liberdade até o fim de meus dias."
- "A educação é a arma mais forte que você pode usar para mudar o mundo." (Do site suapesquisa).

 Vamos receber de braços abertos nossa seleção? Eles fizeram o melhor que podiam. O importante é competir. Dunga, você mora em nossos corações. Nós te amamos, Seleção... Parabéns, Júlio César, você é o maior!

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segunda-feira, agosto 17, 2009

Via Natureza: Onde estão as chuvas de agosto?




Cajueiro florindo em agosto

Não só de seca vive agosto. Apesar da falta de chuva, as árvores começam a brotar, florir e frutificar. No tempo de minha mãe jovem, segundo ela sempre dizia, as primeiras chuvas caíam no início de agosto. "Era para segurar as flores do cajueiro", dizia. Agora, o mês termina, entra setembro e muitas vezes as chuvas não aparecem. São bem visíveis as mudanças climáticas. Só não vê quem não quer. O que podemos fazer? Simples: apenas cuidar um pouco mais do ambiente em que vivemos. Como?
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1- Plante ou adote uma árvore. Quantas árvores você já plantou? Não pode ou não quer plantar? Adote uma. Cuide de alguma árvore de sua rua, de seu bairro, de sua cidade... Sempre há alguma 'abandonada' por aí, às vezes entre calçadas apertadas, pertinho de você.
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2- Seja um fiscal do meio ambiente. Neste mês as queimadas acontecem com muita frequência. Não deixe aquela pequena chama evoluir. Seja o primeiro a avisar os bombeiros, antes que a destruição seja maior.
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3- Informe-se sobre economia de água e de energia e siga as orientações à risca.
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4- Pare de consumir sem necessidade. Você precisa mesmo daquele vestido novo? Criar faz bem. Peças sobrepostas, uma pequena mudança no vestido, na saia ou na blusa comprada o ano passado, deixam as roupas charmosas, bem mais que 'aquela lindeza' da vitrine! Isso vale também para os homens: você precisa mesmo trocar seu carro?
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Poderia ficar aqui citando mil e uma coisas que podemos fazer para ajudar a conservar e a recompor nosso meio ambiente. Mas, vou terminar com algo bem fácil e que gera economia para nosso bolso: Aprenda a reciclar, aprenda a reaproveitar, reutilize sempre. Como costumo dizer, "a natureza agradecerá, se refazendo"; assim, nossos filhos e netos ainda verão um pequeno paraíso verde, com rios e cachoeiras. 
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Nota: as fotos desta postagem foram feitas sábado. Você sabe identificar cada uma dessas plantas?
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terça-feira, agosto 11, 2009

Via Vida: Brigando com a Suína

Imprevistos de Viagens


- Toc, toc, toc...
- Quem é?
-Sou eu, a Suína...
- ??? Espere aí... (Meu Deus, me ajude a colocar mais ferrolhos nessa porta...)
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Não é brincadeira. A suína bateu em nossa porta. Pensava que estivesse segura, que ela estava bem longe, mas a 'porquinha' estava aqui, pertinho de nós, nos rondando... Ela ou seu fantasma, ainda não sabemos. Descobrimos assim:

Minha filha chegou de Goiânia, no sábado, por volta de 4 h da tarde. Saiu do carro chorando, dizendo que não estava bem. Ao abraçá-la, percebi que ardia em febre. O termômetro acusou 40 graus. Rápido improvisamos algumas compressas frias. Colocamos tecidos úmidos sob seus braços e em seu pescoço. Enquanto meu marido lavava seus pés com água ligeiramente morna, eu trocava os tecidos. Meia hora depois corremos para a emergência do hospital mais próximo de nossa casa. As compressas devem ter abaixado a febre porque ela conseguiu resistir mais ou menos 40 minutos na fila de espera. A emergência do Hospital Brasília, onde fomos, estava lotada. Parece que todo mundo resolveu passar mal ao mesmo tempo. Além dos especialistas que normalmente tem em um Pronto Socorro, havia três clínicos, ou seja, colocaram mais dois. Achei pouco para o número de pessoas que também aguardavam. Bem, ao chegar sua vez, na sala da enfermagem, a enfermeira nos disse que a febre devia ter realmente abaixado, mas já estava chegando novamente aos 40 graus: 39.7! O médico que a atendeu em seguida pediu os exames de praxe: hemograma, Raio X do tórax e um exame de urina. Ela ficou em repouso e observação enquanto tomava soro e um analgésico. Uma hora e meia depois, levei os resultados para o clínico. Tudo normal, se não fosse em época de gripe suína. Há alguns meses o clínico teria dito: "É apenas uma virose". Mas, com o 'fantasma' da suína correndo por aí, ele nos disse: "É um quadro infeccioso: febre e uma irritação da garganta. Pode ser o H1. Temos que fazer alguns exames específicos". Minha filha fez os tais exames, mas os resultados devem demorar mais de uma semana. Enquanto isso, "ela deve começar imediatamente o tratamento e ficar isolada. E o uso de máscara deve ser para todos de casa; e, se a febre retornar, ou houver qualquer sinal de piora ou falta de ar, vocês devem trazê-la imediatamente", completou o médico. Com os formulários em mãos e a receita do remédio, lá fomos nós a um hospital da rede pública pegar o remédio (Uma cartela com 10 comprimidos, para serem tomados de 12 em 12 horas). Ela começou a tomá-lo naquele mesmo instante. Chegamos em casa quase meia noite.
...
E assim, estamos 'mascarados' e isolados. Em casa, resolvemos que as máscaras seriam usadas quando estivéssemos juntos. Em seu quarto, ela não precisaria colocá-la. Ela e meu marido estão seguindo isto à risca. Eu, mais ou menos. De vez em quando ela briga comigo: "Por favor, mamãe, e se for mesmo a gripe suína? Eu não quero que você pegue!" Até sua escrivaninha foi transformada em mesa de refeições. Meu sexto sentido de mãe me diz que não é a tal gripe. Foi o cansaço da viagem, o tempo muito seco e quente e outros fatores que devem ter provocado essa febre alta, penso. Meu esposo, mais racional, diz que realmente a hipótese da gripe não deve ser descartada. "A febre foi muito alta", diz. Em todo caso, foi uma febre repentina e passageira. No domingo pela manhã, depois de uma noite de sono, sua temperatura já estava quase normal: 37 ou 37.2. Continua ainda assim. Não foi nem preciso o Tylenol que havia sido prescrito em caso de febre ou alguma dor. Todos os cuidados estão sendo tomados.
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Recentemente não fizemos viagens distantes nem tivemos contatos com pessoas que chegaram de outros países. Saímos normalmente: lanchonetes e restaurantes, feiras tipo Feira da Lua ou Feira Mix, shoppings...
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Comecei com uma brincadeira, mas o assunto é sério. Será que não se pode mais sair de casa?
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quarta-feira, julho 08, 2009

Via Natureza: Monólogo de uma Árvore

Monólogo de Uma Árvore





Sou mais uma planta do cerrado. Sou árvore resistente. Quantas vezes já fui queimada viva! Olhem meu tronco: há marcas de queimaduras por todo meu corpo; no início, quando era mais jovem, meu tronco se refazia quase totalmente. Hoje, a cada queimada, fico mais escura e envelhecida. Olho à minha volta. O que vejo? Poucas árvores, minhas companheiras, resistiram. Do que semeei, muito, muito pouco conseguiu sobreviver. As plantas nativas, como eu, árvore pensativa, quando não são destruídas por queimadas, são arrancadas para darem lugar para mais abrigos do inimigo número um de nossa Mãe Natureza. Tudo bem, eles nascem às centenas todo segundo, mas não podemos conviver um com o outro? Não podemos ser amigos? Queria tanto! Quero continuar vendo crianças subindo, alegres, em meu tronco. Quero abrigar aqueles que passam por mim e descansam sob minha copa. Quero ver pássaros fazendo ninhos em meus galhos. Quero não ver mais queimadas. É horrível! Quero não ver mais plantas sendo arrancadas. Olhem, de onde estou avisto um bosque de eucaliptos. Eles não são daqui; foi a mão 'daquele inimigo' que os plantou. Coitado, ele não sabe que eles, os eucaliptos, não gostam deste clima seco do cerrado. Ele não sabe que somos nós, árvores nativas deste lugar, que podemos melhor sustentar o solo. Ele não sabe... Ele não sabe tantas coisas!
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domingo, março 22, 2009

Via Músicas Que Ficam: Folhas de Outono

Folhas de Outono





Nosso outono chegou. Um outono meio primavera, meio verão, com o verde das árvores ainda intacto; poucas são as árvores desfolhadas. É um outono bem brasileiro. Bem diferente dos países onde o frio predomina, com as folhas das árvores caindo... Caindo e cobrindo o chão de um manto amarelado. Aliás, bem diferente mesmo, até na data, porque por lá, agora é primavera; por lá - nos países frios - é o colorido da primavera que começa.

Gostaria de colocar, neste post, a música Folhas de Outono. Ela marcou nossa adolescência, cantada por jovens goianos. Vamos relembrá-los? A música e os jovens?


Folhas de Outono

Roberto Carlos
Composição: Francisco Lara / Juvenil Santos

A folhas caem
O inverno já chegou
E onde anda
Onde anda o meu amor
Que foi embora
Sem ao menos me beijar
Como as folhas
Que se perdem pelo ar
Mas ainda nela eu penso
Com muito carinho
As folhas vão caindo
E eu choro baixinho
Mas tenho a esperança
Que ela vai voltar
As folhas quando caem
Nascem outras no lugar
...
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Esta música me faz lembrar um jovem poeta goiano, nosso vizinho de bairro. Sempre que a ouço, sua voz e sua imagem a acompanham, como o violão de seu irmão, sempre presente em seus recitais juvenis.
Depois de cantá-la, nosso amigo recitava seus novos poemas, tendo como fundo musical um suave dedilhar de violão.
E como um anjo, Gabriel* falava e cantava o cotidiano de nossas vidas.
A primavera da junventude é florida pelos sonhos. A primavera depois do outono da vida, é plena de lírios e orquídeas, chamados filhos, sonhos realizados e sonhos a sonhar.
Que você, Gabriel, tenha realizado todos seus sonhos e que tenha sempre muitos sonhos a sonhar e a realizar!
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*Gabriel Nascente, hoje um conhecido poeta goiano, é autor de vários livros.
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terça-feira, setembro 30, 2008

Via Vida: Sugismundos

Estradas e Sugismundos


Fico indignada toda vez que vejo motoristas ou passageiros jogando alguma coisa nas ruas ou nas estradas. Jogam de tudo, desde papel de balas e bombons até copos e garrafas pet. As latinhas de cerveja diminuíram, mas ainda acontece. Guardanapos, saquinhos de sanduíches, embalagens de salgadinhos, cascas de frutas, tudo é jogado pra fora da janela... Por que guardá-los dentro do carro? É tão mais fácil jogar e se livrar da sujeirinha. "Oh meu... Se liga!", como diria o Faustão.

Pense, "cara" e guarde o "carão": jogando seja lá o que for fora do carro, do ônibus ou do caminhão, você vai pagar por isso mais cedo ou mais tarde. Ou já se esqueceu daquele bueiro entupido de lixo que alagou sua rua ou aquela outra rua por onde você queria passar?

Isso acontece, infelizmente, em todas as grandes cidades do Brasil. O Rio que o diga. Já vivi um dia terrível de chuva forte por lá.

Outro dia uma dessas pessoas 'educadas' não sei onde e como, quase quebra nosso carro ao tentar se desfazer do "utensílio" em que tomava sua água: um enorme coco. E numa estrada movimentada, entre Goiânia e Brasília. Dá para imaginar o que poderia ter acontecido?

E fico aqui pensando: Como educar as pessoas no trânsito? Você tem alguma ideia? Conte pra nós.

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terça-feira, setembro 23, 2008

Via Natureza: A Borboleta Azul - Filme e Borboleta



Recentemente temos visto bons filmes nos canais de televisão. A Borboleta Azul é um deles. É baseado em um fato da vida real. Conta a história de uma criança com câncer, sem esperança de sobrevivência. Ele - é um menino - sonhou com uma borboleta azul e queria porque queria ver uma. Um professor de botânica, amigo seu, levou-o a uma floresta tropical para procurarem a rara borboleta.
Depois de muitas aventuras correndo atrás de borboletas, o menino consegue realizar seu sonho. Diz o filme que o menino ficou curado, com exames que comprovaram isso.
É a fé colocada em prática. No caso, a fé na cura, mesmo tendo como agente motivador uma simples, porém linda, borboletinha.
Terminado o filme, todos que o viram comigo, entre eles duas jovens, não se cansaram de elogiá-lo! E tinham visto "sem pestanejar", não perdendo um só minuto.
Conclusão: Não é preciso tiros, lutas, explosões, mortes ou efeitos especiais que distorcem a imagem, para que um filme conquiste o público. Nota dez para a história, nota dez para a fotografia e dez multiplicado por dez para o retorno aos bons filmes.




Nota: Estas três fotos (na verdade duas, porque a primeira foto é a mesma da última) foram tiradas no último dia 14, dois dias depois do filme. É de uma linda e minúscula borboleta azul achada por minha filha na grama seca de nosso jardim. (A grama está seca pela falta de chuva.)
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domingo, agosto 24, 2008

Via Olimpíadas 2008: (5 de 5) Desejo Possível

Foto de Luísa Nogueira

A terra é um planeta redondo que por vezes se torna quadrado. Explico: Dentro do círculo pode-se perceber pequenos e grandes círculos e também pequenos e grandes quadrados.

Sonhei que os quatro cantos dos espaços quadrados tornava-se cada vez mais arredondados.

Sonhos são sonhos, nem sempre são compreensíveis e reais. Imaginários? Irracionais? Utópicos? Afinal, o que são sonhos? Reflexos do pensamento? De acordo com o dicionário, "1 Representação em nossa mente de alguma coisa ou fato, enquanto dormimos. 2 Coisa imaginada, mas sem existência real no mundo dos sentimentos"* ou "Visão que se tem enquanto se dorme. Grande desejo, ideal, imaginação, aspiração quase impossível de ser realizada".** Vamos ficar com esta última definição: "Grande desejo, ideal, imaginação, aspiração quase impossível de ser realizada". Se todos sonharem, o desejo se torna possível, creio eu.

Mas, voltemos ao sonho. Em cada um dos quatro lados habitava uma raça: a vermelha, a negra, a amarela e a branca. Separadas. Uma em cada lado, vivendo em seu espaço, dentro de seus limites "territoriais". E cada uma das pessoas de cada raça tinha seus limites de pensamento, de imaginação, de abertura ou não para o mundo, para os limites pré-estabelecidos, para os preconceitos e tabus, para os "outros lados".

Quanto mais fechadas estavam as pessoas de cada quadrado, mais no centro ficavam. As mais abertas se aproximavam das fronteiras, queriam saber sobre o "outro". Isto as tornava menos intolerantes, menos fechadas e mais abertas para a vida... Compreendiam melhor sua cultura e começavam a compreender o modo de ser das outras raças. Quebravam as barreiras dos pensamentos limítrofes, os muros que impedem os povos de se abraçarem de igual para igual, sem perceberem a cor da pele do outro, ou sua condição social, ou sua ideologia religiosa e política. Assim, arredondavam os quadrados, tornando-se seres  melhores, mais compreensivos e tolerantes.

Quando ultrapassavam os limites daquele quadradinho, o que acontecia? Subiam, voavam e se encontravam em um círculo. Era um círculo aparentemente invisível, mas que pairava acima de suas cabeças. Era lá que ficavam aqueles que não se viam apenas e simplesmente como uma raça, mas sim como pessoas humanas, racionais. Era lá que estava quem se via como alguém que pode, deve e tem o direito de ultrapassar os limites que lhe são impostos. Como alguém que pode voar, saltar obstáculos e se encontrar com o outro, seja ele de sua própria raça, de uma outra cor ou de ideologias diferentes.

Sonhei que a terra arredondava-se cada vez mais e os quadrados desapareciam. Sonhei que as pessoas que ousavam sonhar criavam asas, voavam e habitavam um belo planeta totalmente redondo. Um belo planeta chamado Terra, que, às vezes, se torna tão quadrado.

Que "Beijing 2008" possa contribuir para que nosso planeta se torne cada vez mais redondo!

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*MICHAELIS, Dicionário Escolar - Língua Portuguesa, Editora Melhoramentos, São Paulo, 2002.
**SILVEIRA BUENO, Francisco da. Grande Dicionário Etmológico-Prosódico da Língua Portuguêsa, Edição Saraiva, São Paulo, 2ª tiragem, 7º volume.

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sábado, agosto 09, 2008

Via Olimpíadas 2008: (1 de 5) Os cabelos voam

Os cabelos voam
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Beijing 2008 - Li em uma revista: "Pode não ser a sua opinião, pode não ser a melhor opinião, mas esta é uma coluna com opinião".* Assino embaixo no tocante a este web espaço. E sobre as Olimpíadas? Ah! Os esportes olímpicos... Compreendemos e entendemos... 'nadica de nada'. Mas nem por isso iremos ficar de fora! Vamos assistir as Olimpíadas não com olhos de 'técnicos', mas com os olhos do coração. A abertura foi linda, até na coincidência dos oitos: 08 de 08 de 2008, às 08 h. Só mesmo a China para dar esse banho de harmonia, paciência, dedicação e ao mesmo tempo de tecnologia ao mundo todo! Vamos aos jogos? O primeiro que nos tocou mais de perto foi o... futebol feminino:

09 de agosto: Futebol Feminino: Brasil e Coréia do Norte
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De um lado, cabelos curtos, médios, longos... ondulados, crespos, lisos... soltos, presos em rabo-de-galo ou em tranças ou em trancinhas...

Do outro lado, cabelos curtos e lisos (só isso mesmo).

Quem são? As meninas do futebol feminino. Claro, o time do Brasil é o primeiro. Primeiro no ranking mundial, primeiro na diversidade de cores, primeiro na diversidade de raças, primeiro na originalidade e diversidade dos... cabelos.

Gooooooooooooooooooool!!!!!!!!!!!!!!!!!
É do Brasiiiiiiiiiiiiiiiiiiil!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

E os cabelos voooo0000OOOOOOOOam!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Beijing!!!

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*Hildegard Hangel in Hilde, Revista Domingo (Jornal do Brasil).
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sábado, julho 26, 2008

Via Vida: Educar É Preciso


Educar é preciso...
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Conversando com pessoas de diferentes camadas sociais, percebemos a falta que faz uma educação de qualidade. Percebemos também como as escolas estão ainda tão deficitárias  Como nosso sistema educacional precisa de pessoas engajadas em educação básica, que pensem em melhorar os programas educacionais, aperfeiçoando alguns e acrescentando outros.

Precisamos de escolas que engajem a família como um todo, educando não só crianças, mas todos os adultos da família: mães, pais, tios, enfim, todos que, de um certo modo convivem com os pequenos.

Quantos pais, com palavras negativas, não sufocam sonhos? Ou interrompem o desenvolvimento social, familiar e, muitas vezes, o ideal de uma criança? Quantos não desestimulam um garoto ou garota que tem tudo para ser um grande profissional, uma grande pessoa. Pessoa no sentido amplo da palavra, como criatura humana e humanitária.

Quantos pais não podam, ainda na raiz, sonhos realizáveis, com palavras indevidas e negativistas. Culpa deles? Como, se aprenderam assim? Como são culpados, se também foram marginalizados e cresceram no vai e vem da vida?

Precisamos de Escolas com E maiúsculo. Uma Escola. Não um criadouro, uma gaiola, um faz-não-faz.

Precisamos de Escolas. Escolas com uma infraestrutura que apoie a família e a comunidade onde está inserido aquele que será o representante de nosso amanhã: o aluno.


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Fotografia: "Criança subindo" - Foto de Rafieh P.


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sexta-feira, julho 25, 2008

Via Músicas Que Ficam: A cidade dorme...

Foro de Luísa Nogueira

A cidade dorme...


Viajamos muito bem cedo, de madrugada, bem antes do amanhecer. Geralmente pegamos a estrada por volta de três ou quatro horas da manhã. Nesse horário as estradas estão quase desertas. E as cidades... as cidades dormem.

Vendo a cidade adormecida, na escuridão da noite, apenas com um cordão de pingentes brilhantes margeando ruas e avenidas, não raro penso em uma música que ouvia quando criança. Só me recordo de quatro versos. Dizem assim:

"A cidade dorme
A ambição descansa
(.........)
Embalando o berço
É a mãe que canta"

Pelo menos é assim que me lembro. Não sei se a letra foi trocada, se minha lembrança se misturou com a imaginação infantil ou se é uma questão de memória. Porque, para minha surpresa, buscando a letra na Internet, encontrei esta:

Silencio

Albertinho Fortuna

Composição: Carlos Gardel / Horacio Petrossi / Música de Alfredo Le Pera

Silencio na noite...! Já está tudo em calma,
Os músculos dormem... A ambição descansa,
Embalando um berço, uma mãe canta,
Um canto querido, que chega a minhA’lma,
Porque neste berço, está sua esperança.

Eram cinco irmãos...
Ela era uma santa,
Eram cinco beijos, todas as manhãs,
Que ela recebia em teu rosto amigo,
Esta mãe querida,
Eram cinco filhos que lhe adoravam !

Silencio na noite...! Já está tudo em calma,
Os músculos dormem... A ambição descansa,
Um clarim se ouve... Periga a Pátria !
E nos campos de guerra, os homens se matam,
Cobrindo de sangue, os campos de França.

Silencio na noite...! Já está tudo em calma,
Os músculos dormem... A ambição descansa,
Tudo já passado... Renascem as plantas,
Um hino vida, os arados cantam,
E a velhinha, de cabelos brancos,
Ficou tão sozinha, com cinco medalhas,
Que por cinco heróis, premiou a Pátria.

Silencio na noite...! Já está tudo em calma,
Os músculos dormem... A ambição descansa,
Um coro distante, de mulheres que cantam,
Embalam seus berços, com novas esperanças,
Silencio na noite!... Silencio nas almas !......

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A letra sempre foi assim ou era como eu imaginava e cantava? Tudo bem, era muito pequena e só me lembro daqueles quatro versos, mas por que "os músculos dormem..." e não "a cidade dorme"? Por que "uma mãe canta" e não "é uma mãe que canta"?
Alguém pode me explicar?

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