Um leque. Uma moça com um leque. Uma moça, tatuada e com um leque. Uma moça, em um ônibus, tatuada e com um leque. Uma moça, em um ônibus, sentada em minha frente, com uma tatuagem e um leque. A moça do ônibus não sabe. Ela não sabe que seu leque passageiro trouxe lembranças de outros leques. Muitos leques. Estilos diferentes de leques. Orientais, nacionais, de tecidos, rendas e até em forma de abano, feito com palha de coco. Foi em setembro, naqueles dias de muito calor. Em setembro, uma moça, no ônibus, um leque balançava. O leque, acenando, ia e vinha. Cenas flutuavam no vai e vem do sopro do leque e lembranças evocavam. O sopro do leque se fez brisa e a brisa me levando me fez voar. Eu voando, no vai e vem do leque, vi. Eu vi! Vi minha mãe sentada com seu leque azul. Com seu leque rosa rendado. Com seu leque lilás. Com seu leque-abano, feito com palha de coco. Com seus muitos leques minha mãe se abanava e o sopro da brisa acariciava sua face suave. A moça d...
Comentários
Amei seu post!!!
um beijo e obrigada pela aula. :)
Sim, a mulher brasileira é uma guerreira. Quanto ao genipapo, ele é como o pequi: ou se ama ou se odeia!rs... Não sou muito fã dele in natura, mas o licor é um dos mais deliciosos que já provei! E é bem versátil, serve até para tinturas!
Beijos!
Um carinhoso abraço!
Um ano novo cheio de noticias boas, não me lembro se já provei genipapo, quando tiver oportunidade irei experimentar.
Bjs
Aprendizes, MClara
Não conheço a fruta genipapo mas, deve ser saborosa para dela resultar tanta coisa boa que mencionaste...
Obrigada por este postal delicioso!
Beijo e boa semana
Graça
Não sei se vão gostar do genipapo in natura, mas dos doces, com certeza!
Beijos
Beijos, amiga!