Sob o céu azul de Brasília, à sombra de um jenipapeiro, Gilvany trabalha. Acorda cedo, prepara café, leite bem quentinho e sucos diversos - de maracujá, de caju e dos jenipapos que por vezes ela encontra, caídos debaixo do pé de jenipapo, como se estivessem à sua espera.
Gilvany enche caixas de isopor com pão de queijo, beiju de tapioca e bolos cortados em pedaços. Assim, cheia de delícias, com um jaleco imaculadamente branco, ela fica, todos os dias, ao lado de um ponto de ônibus; expõe carinho e guloseimas, em uma mesa com toalha branca.
Os fregueses chegam e Gilvany, entre um sorriso e outro, atende a todos.
Gilvany salta da cama antes do nascer do sol. Depois de preparar seu ganha-pão, deixa seus filhos na escola e corre para o trabalho, onde fica todas as manhãs. Na parte da tarde ela se organiza para a manhã seguinte, enquanto prepara o básico para a sobrevivência de sua família.
Gilvany representa as brasileiras e os brasileiros - milhões deles! - que saem de segunda a sábado para um trabalho informal. Um trabalho sem férias, décimo terceiro ou qualquer outro direito trabalhista.
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| Sob o céu azul de Brasília, à sombra de um jenipapeiro, Gilvany trabalha. Acorda cedo, prepara café, leite bem quentinho e sucos diversos - de maracujá, de caju e dos jenipapos que por vezes ela encontra, caídos debaixo do pé de jenipapo, como se estivessem à sua espera... |
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| Enche algumas caixas de isopor com pão-de-queijo, beiju de tapioca e bolos cortados em pedaços. Assim, cheia de delícias, com um jaleco imaculadamente branco, ela fica, todos os dias, ao lado de um ponto de ônibus; expõe carinho e guloseimas, em uma mesa com toalha branca. |
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| Os fregueses chegam e Gilvany, entre um sorriso e outro, atende a todos. |
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| Copa do jenipapeiro... |
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| Galhos com jenipapos... |
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| Nesta foto podemos ver o formato das folhas, os galhos e dois jenipapos... |
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| O jenipapo da esquerda ainda está em fase de maturação. Os outros dois já podem ser consumidos; foram encontrados por Gilvany debaixo do jenipapeiro. Ela gentilmente me cedeu para essas fotos. |
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| Um jenipapo cortado ao meio... |
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| Polpa do jenipapo. Para um suco cremoso é só misturar leite e açúcar. Bater ou não no liquidificador. |
.Jenipapo, fruto do jenipapeiro. Pode ser consumido in natura e de mil outros modos, como por exemplo, em doces, compotas, refrescos e sucos, além de vinho, vinagre, cachaça e licor. Quem nunca experimentou o famoso licor de jenipapo feito em Goiás? Quando ainda verde, seu suco é um corante utilizado em tinturas para tecidos, objetos de barro e, pasmem, em tatuagens.
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Comentários
Amei seu post!!!
um beijo e obrigada pela aula. :)
Sim, a mulher brasileira é uma guerreira. Quanto ao genipapo, ele é como o pequi: ou se ama ou se odeia!rs... Não sou muito fã dele in natura, mas o licor é um dos mais deliciosos que já provei! E é bem versátil, serve até para tinturas!
Beijos!
Um carinhoso abraço!
Um ano novo cheio de noticias boas, não me lembro se já provei genipapo, quando tiver oportunidade irei experimentar.
Bjs
Aprendizes, MClara
Não conheço a fruta genipapo mas, deve ser saborosa para dela resultar tanta coisa boa que mencionaste...
Obrigada por este postal delicioso!
Beijo e boa semana
Graça
Não sei se vão gostar do genipapo in natura, mas dos doces, com certeza!
Beijos
Beijos, amiga!