domingo, abril 21, 2013

Via Vida: Pater


No início do século passado havia um casal em uma pequena cidade do interior maranhense. Eles tinham muitos filhos, como era normal naquela época. Um deles se destacava dos demais, desde molecote. 

O menino era de pensamento rápido, brincalhão, serelepe mesmo. Porém, gostava de estudar e passava horas escrevendo poesias e lendo todos os livros que lhe caíam nas mãos. Apesar desse diferencial em relação aos outros, era querido e amado por todos. 

Viviam dizendo que ele iria ser padre, pois era prestativo, gostava de ajudar seus amigos, sua família e as pessoas à sua volta. Cresceu ouvindo isto. Ser coroinha e seguir por essa trilha imaginada para ele, não seria surpresa para ninguém. 

Imaginada para ele, não por ele. O que ele admirava mesmo – e inconscientemente desejava - estava bem longe desse caminho, em um sentido totalmente oposto. 

Não se via fechado, isolado e fazendo sermões. Achava bonito uma família grande, com uma escadinha de filhos, exatamente como a sua. 

Achava ainda mais bonito quando saía e via cabecinhas de cabelos longos em delicados vestidos românticos. Aí, já viu, o moleque se derretia todo. Perdia a noção do tempo ao ver as meninas passando por ele. Quando conversava com alguma delas que lhe dava arrepios, passava noites e noites sonhando.

Dico era o apelido do garoto. Na verdade, ele iria fazer o seminário por falta de opção. Nas redondezas de sua cidade nada se comparava ao ensino ali dado e seus pais não podiam lhe pagar um colégio na capital. Ouvia que para ser padre era necessário estudar muito, além de teologia, ciências sociais, línguas, tinha até latim. Sim, os seminários antigos ensinavam latim a seus alunos seminaristas, por uma razão especial: as missas eram ditas em latim. Logo, os padres deveriam estudá-la.   

Como seria bom aprender uma língua raiz de muitas outras, o jovem pensava e ao mesmo tempo ficava intrigado sobre as missas serem em latim. Dizia: - As missas são tão bonitas, ficariam bem melhores se os padres pudessem falar sem se esconderem atrás de uma língua incompreendida por todos. 

Perguntas e questionamentos não tão relevantes quanto as saias usadas pelas meninas de seu tempo. Ah! As meninas! Elas que eram importantes e não saíam de sua cabeça. Teria que deixar de lado as serenatas que fazia com seus amigos? Ora, o que iria aprender no seminário valia a pena, achava.

Foi para o seminário e logo de cara gostou e até se entusiasmou com as matérias. Eram muitas mas isso não o assustava, gostava mesmo de estudar. Logo se viu como o primeiro aluno em latim. As missas eram ditas nessa língua morta, berço das línguas indo-europeias. Com uma boa dicção e falante como ele só, nos primeiros anos já era visto ajudando a dizer missas. As primeiras que ajudou a celebrar se sentiu no céu, voando como um anjinho. Sim, estava no lugar certo, deduzia já se vendo um padre, até que...

Até que as férias chegaram. Casa, amigos, festas... Aquela linda mocinha continuava flertando com ele. Uma saidinha não faria mal algum, só uma...

- Aproveite a vida enquanto pode Dico, diziam seus amigos.

- É verdade, tenho que namorar agora. Depois, como padre, acabou-se... E assim foi pensando, levando e ficando.

Um ano, dois anos, três anos entre seminário, casa, amigos, festas, meninas. "Que la vie est belle!", falava com uma pontinha de orgulho mostrando para as garotas que aprendera francês. 

Mas um período de descanso com sua família. As roupas de antes quase não lhe serviam mais.

- Como cresceu e ficou bonito, falava sua mãe.  
- Esse menino vai dar trabalho, retrucava uma tia. 

"O trabalho" era porque a porta de sua casa virava uma passarela de moçoilas olhando de rabo de olho as janelas da casa. Quando o viam desviavam o olhar, sorriam, com as mãos na boca, olhando umas para as outras.

Mais uma volta ao seminário. Quase terminando o primeiro semestre recebeu uma visita. Ficou tenso, pálido, amedrontado. Com as mãos entre a cabeça ficou zanzando de um lado para o outro. "Vou ser padre?", repetia meio tonto sem saber bem o que falava. 

A notícia    

Recebeu a notícia que seria padre, antes de se ordenar padre, logo depois de uma aula de latim, no seminário, claro. Os pensamentos de Dico ficaram como ponteiros desgovernados, pra lá e pra cá, pra lá e pra cá, numa confusão de dar dó. Destino cruel! Padre? Pater? E o latim se misturava em sua cabeça. Pater, pátre, patris, patre, patrem; patres, patres, patrum, patribus, patribus, patres...  Iria ser padre? Iria ser pater? Pater-padre? Pater-pai? Sim, sim, padre, pater, pai! Pai? Pa... pa... pai? Não, não. Já estou usando batina, dizendo missas. Como posso abandonar tudo justamente agora! Caso lá? Descaso aqui? Uma luz, uma luz! Caso ou descaso? Abandono lá ou abandono aqui?  Abandono aqui, abandono aqui, abandono aqui, repetia, repetia, repetia.

Não abandonou. Ficou se remoendo, com a consciência doendo, dizendo a si mesmo que se casaria logo que completasse, pelo menos, seu curso de línguas.

Não casou. Foi um bafafá só. Afinal, a palavra pai não era usada também para se referir a padres? Assim, Dico foi pai-pater antes de ser pai-padre.

Tempos depois Dico rasgou a batina e tirou da rotina o latim. Foi dizer missas em outras línguas para outros fiéis. No ouvido de devotas de Santo Antônio. Casou-se, ficou viúvo, mas não desistiu, casando-se novamente. Dico não nos legou apenas uma escadinha; deixou para a posteridade uma imensa e mágica escada rolante. Filhos, netos, bi, tri... Degraus que rolam e se enrolam... Enrolam e se desenrolam, multiplicando-se como num passe mágico a cada geração, pois Dico foi pater mais de duas dezenas de vezes.

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“Pater” é um conto de uma trilogia que escrevi há alguns anos, baseada em uma história real. Toda e qualquer semelhança a um ilustre familiar, não é mera coincidência.

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segunda-feira, abril 01, 2013

Via Viajando nos Sabores: Mousse com Sobras de Chocolate





Que tal aproveitar as sobras dos ovinhos de Páscoa, enriquecendo a dieta dos pequenos com frutas? Garanto que as crianças não vão 'virar a cara'. É só misturar pedacinhos de chocolate, aquelas sobrinhas dos ovos. Use as frutas de sua preferência. Fiz com uma ameixa, um kiwi, uma maçã, uma banana e um pedaço pequeno de mamão, todos bem picados. Veja como aproveitamos um pouco do chocolate numa bela mousse:

Ingredientes
  • Frutas de sua preferência picadas em pedaços pequenos
  • Pedacinhos de chocolate
  • Duas claras em neve
  • Açúcar a gosto
  • Um pacote de gelatina sem sabor
  • Água para dissolver a gelatina
  • Um copo de leite
  • Mel a gosto

Preparo

Faça a salada, misture os pedacinhos de chocolate e reserve em recipiente fechado, na geladeira. Bata as claras em neve e acrescente o açúcar, batendo mais um pouco. Umedeça a gelatina com algumas colheres de água e dissolva em banho-maria. Em um pirex, misture bem a gelatina com o leite (usei leite em pó desnatado), o açúcar, a metade da salada de frutas e por último as claras em neve, mexendo delicadamente. Deixe no freezer por uma hora, até ficar firme. Cubra a mousse com o restante da salada. Jogue por cima um pouco de mel e deixe na geladeira por mais um tempo. Sirva bem geladinha.


Você pode também fazer somente a salada de frutas e acrescentar os pedacinhos de chocolate. Bom apetite para você e os pequenos.

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domingo, março 31, 2013

Via Natureza: Flores da Aboboreira



Que a abóbora é um legume rico, nutricionalmente falando, acho que todos sabem. Suas sementes também são muito utilizadas. Agora, que suas flores são boas para nossa alimentação, poucos sabem. Eu pelo menos não sabia. Pesquisando sobre a abóbora descobri receitas feitas com essas flores amarelinhas. Até sucos.

As flores das fotos encontrei em um lote vazio no meio do mato. Chamavam a atenção por sua beleza. Amarelas com o centro laranja, aveludadas e parecendo trabalhadas como esses tecidos amassados tão em moda.

Feliz Páscoa com flores dos jardins, das hortas e até mesmo dos matos - as mais belas e naturais.

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segunda-feira, março 25, 2013

Via Viajando nos Sabores: Maçãs à Moda Russa

Foi pura coincidência, mas logo hoje a tarde resolvemos fazer uma sobremesa para o jantar, aproveitando que estávamos em casa. Maçãs ao forno à moda russa. Quando minhas maçãs já estavam no forno ouvi a televisão ligada com nosso pessoal assistindo o jogo Brasil e Rússia. Ao saberem o que estava sendo preparado, foi uma risada geral. Outra coincidência: as ditas maçãs ficaram prontas justamente naquele minutinho do gol salvador. O gol que tirou a Rússia do jejum de gols e que salvou o Brasil de uma derrota maior. A Rússia jogou bem, mas o gostinho de se comer maçãs à moda russa ficou conosco.


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sexta-feira, março 01, 2013

Via Brasil: Divagações de Viagens


Foto tirada ao raiar do sol, em um Posto de Gasolina

Porque gosto de viajar pelo Brasil?

Pela amplitude de nossas terras, que nos dão a oportunidade de ver e de sentir a diversidade de lugares, de cores, de falares. De ver e de sentir a grandeza dos sonhos e esperanças de nossa gente, seja no nordeste ou no sul dessa imensa ‘Pátria Amada, Brasil’.

Gosto de viajar pelo Brasil porque é aqui que vivencio o cruzar de caminhos, de raças, de idéias e de ideais.

Gosto de rodar por este país. Rodando por suas estradas tão singulares e diversas, nos sentimos viajando num continente, onde cada região tem suas características próprias: aqui é uma praia com palmeiras que nos convida a divagações, aconchegados em uma deliciosa rede; ali são montes e montanhas recortados por caminhos que nos levam a sonhos; acolá são fazendas rústicas, porém bem cuidadas, que passam de pai para filho nos legando um exemplo de união e trabalho.

Rodar por suas estradas é encher nossos olhos e nossa imaginação: são paisagens lindas que desencadeiam amor, ternura, vontade de viver.


Gosto de viajar e de rodar pelo Brasil. É como se estivesse vendo um filme de belas e raras imagens, coloridas pela exuberante paisagem e pela beleza de nossa gente.

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Notas: 1- Texto escrito em julho de 2007, ao me recordar de uma viagem a Porto Seguro, Bahia; 2- Reedição - Publicado neste blog em janeiro de 2008.


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domingo, fevereiro 24, 2013

Via Verde: Folhas, Águas e Sereia




Choveu
Uma água clara e fria lavou meu tronco, minhas folhas e flores


Frutifico


E me torno


Sereia


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Folhas, Águas e Sereia

Choveu
Uma água clara e fria
Lavou meu tronco
Minhas folhas e flores
Frutifico
E me torno
Sereia


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Notas: 1- As folhas fotografadas são de pés de Pitanga e de Acerola. 2- Texto escrito e publicado neste blog em 2010, depois de uma chuva fina de veranico de janeiro. Veja mais fotos de folhas molhadas em: Folhas, Águas e Sereia de 2010.

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terça-feira, fevereiro 12, 2013

Descoberta: Nosso Planeta Não é Redondo e Sim Quadrado





De acordo com a ODCNN*, o planeta Terra é dividido em quadrados, formando um grande quadrado que gira em torno de si mesmo. Essa descoberta chocante é vista no mundo científico como algo só comparável à chegada do homem à Lua em 1969. Esse fenômeno parte do princípio de que há na terra partículas compostas de H2O que se agrupam, formando quadrados distintos ao redor do planeta. Na verdade, a água ocupa dois terços dos corpos desses minúsculos seres. 

Existem milhares de grandes grupos, subdivididos em pequenos grupos, totalizando mais de sete bilhões dessas partículas de H2O. Ainda de acordo com a ODCNN, não se sabe se esses lagos ambulantes têm características predominantes racionais ou irracionais. Elas se classificam de acordo com os agrupamentos a que pertencem. São imprevisíveis, com um DNA cujo núcleo principal é igual em todos eles, porém com ramificações diversificadas. Reproduzem-se facilmente e em grande escala. Isto faz com que seus espaços físicos fiquem diminutos em relação à quantidade de indivíduos. A consequência é uma busca constante por quadrados maiores, gerando intolerâncias radicais entre si e fomentando atritos desastrados e destruidores. Esses atritos têm sequelas que atingem milhões dessas partículas. A maior e mais grave dessas consequências é a destruição do meio ambiente onde vivem. Desse modo, após absorverem tudo de seu habitat, fazem migrar outras partículas a outros quadrados, à procura de mais recursos que possam satisfazer suas exigências cada vez maiores.
Diante desse quadro, facilmente formam outros agrupamentos, não se mesclando e tornando mais difícil uma aproximação pacífica e sem interesses próprios entre eles.

Um Paradoxo

Um paradoxo que está deixando a comunidade científica atônita é que quanto mais poderosos se tornam, mais enfraquecidos ficam.  É esse o dilema atual. Fortes e poderosos, mas com uma discutível visão de sobrevivência, ficam sem saída. Pela busca cada vez mais exigente de elementos físicos e químicos que satisfaçam seu crescente e desgovernado modo de vida, ou destroem a si próprios, destruindo assim todos os outros grupos, ou voltam a viver de um modo mais tranquilo, com menos atritos, sem usarem e abusarem da oxigenação ainda restante. Essa última alternativa não é atrativa para a maioria deles, pois preferem não pensar no fim de seu próprio habitat. Fazem como na lenda da avestruz, escondendo a cabeça. Assim, continuam suas vidas que, aos seus olhos, são glamorosas, práticas e mais fáceis. Caminhando com a cabeça escondida, não veem o perigo sempre mais próximo. Um perigo real que ameaça todos os quadrados desse planeta de aparência redondo, mas que, na verdade, é bem mais quadrado que redondo.

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*ODCNN = Ordem Das Coisas Não Naturais, sigla criada por mim para este miniconto.

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quarta-feira, janeiro 30, 2013

Via Natureza: Chuva em Serenata



Acordei com uma chuva fina caindo, no meio da noite. Eram acordes perfeitos, desses que nos embalam, com pingos nas folhas, nas calçadas, nas poças d'água, formando uma harmoniosa serenata tocada pela natureza.

Chove há mais de um mês aqui em Brasília. Chuvas com ventania, dessas de arrancar árvores; chuvas com raios e trovões, para assustar mesmo, e chuvinhas  'chove não molha' que não acabam, dia e noite, noite e dia...

Chuvaradas, chuvas, chuvinhas. Pinga aqui, pinga ali, pinga aqui, pinga ali, pinga mais forte, pinga devagarinho... E de pingo em pingo o dedilhar da natureza acorda acordes dignos de uma serenata de amor. Amor por você, amor por aquela plantinha que está com falta d'água, amor pelos animais, amor pela vida deste/neste  planeta.

Foi uma chuvinha assim, bem pinga pinga que embalou a madrugada de hoje dos brasilienses. Bem gostosa, com um friozinho que fez dormir... e sonhar.

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quarta-feira, janeiro 02, 2013

Via Vida: Desfazendo Nossas Árvores para o Início de Mais Um Ano


Início de dezembro. As festas de fim de ano se aproximam. Fazemos listas de compras, de presentes... Compras para a ceia de natal, para o réveillon... Presentes para a família, para os amigos, para os colegas de trabalho... e o amigo-secreto, não vamos nos esquecer, não é? Ahra! Meu vestido... Que brincos compro pra

quarta-feira, novembro 28, 2012

Via Verde: Flores do Cerrado







O Cerrado está sempre enfeitado com flores de diversas cores. Neste mês de novembro cliquei algumas delas que ficam em uma 'rua ecológica' de um condomínio de Brasília. Chamamos assim porque é uma rua que fica no final do condomínio, sem casas e com a mata nativa preservada. Há até pequis e cajus do cerrado, aqueles cajus pequenos e bem doces. Mas, ficando só na florada, deixo aqui essas flores, algumas com seus

quinta-feira, novembro 22, 2012

Via Verde: Plantas Suculentas Enfeitando Jardins

Echevéria (Echeveria glauca)

As suculentas, aquelas plantas de folhas, caules ou tronco gordinhos, são bem práticas, principalmente para quem não tem muito tempo para se dedicar ao seu cantinho verde. Como fazem sua própria reserva de água, os esquecidos podem ficar sem problemas de consciência, pois elas não precisam de regas constantes. Alguns exemplos de suculentas: Rosa-do-deserto, flor-de-maio, onze-horas, dedinho-de-moça, algumas espécies de cactos e também de bromélias, entre muitas outras. Deixamos aqui algumas fotos feitas em jardins de nossa vizinhança para que você se inspire.


Dedinho-de-moça



Suculentas variadas

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Fotos: Plantas encontradas em jardins da redondeza onde moro.

Veja mais fotos de plantas suculentas em Dedinho de moça ou através do marcador Plantas Suculentas, logo aqui embaixo.

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terça-feira, novembro 20, 2012

Via Natureza: Preocupação



E os pássaros se perguntam:

- Se um dia for destruída,
a natureza toda,
onde faremos nossas casas?




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segunda-feira, novembro 12, 2012

Via Livros: Leitura


Lista de leitura

Um dos assuntos deste blog será a leitura. Logo, os livros estarão sempre na pauta das postagens. Nesta primeira publicação indicamos livros* de assuntos gerais. Livros sobre plantas, como bem receber nossos amigos e livros daqueles que desenvolvem o pensamento, ou seja, livros de filosofia. São eles:

  • NASCIMENTO, Rui. Jorge Amado, Uma Cortina que se Abre. Editora Casa de Palavras
(Fundação Casa Jorge Amado), Salvador, 2007, 350 p.
  • BARBOSA, Valdi Campos. Uma Ilha na América do Sul - História Cultural
de Pindorama.Dupligráfica Editora, Brasília - DF, 2008, 214 p.CABRERA, Sumaia. Duas Vidas,
Uma Escolha. Editora Academia de Inteligência, São Paulo, 2007, 142 p.
  • CURY, Augusto. Dez Leis para Ser Feliz. Editora Sextante, 2007, 96 p.
  • LARA, Diogo. Temperamento FORTE e bipolaridade - Dominando os altos e baixos do
humor. Editora Novartis, 2004, 6ª edição, 148 p.
  • MIRALLES, Francesc. Amor em minúscula. Editora Record, Rio de Janeiro, 2008,
Tradução de Luís Carlos Cabral, 283 p.
  • PROUST, Marcel. Em Busca do Tempo Perdido - volume l - No Caminho de Swann.
Título original: Du cotê de chez Swann. Editora Globo, São Paulo, 2006, 3ª edição
revisada, Prefácio, cronologia, notas e resumo de Guilherme Ignácio da Silva, 558 p.
  • RAMOS, Paula. SER FELIZ faz bem. Editora Original, 2005, 84 p.
  • CHIAVERINI, Tomás. Cama de Cimento - Uma Reportagem sobre o Povo das Ruas.
Ediouro, Rio de Janeiro, 2007, 245 p.
  • LOIOLA, Dr. Alessandro. Para Além da Juventude, Guia para uma Maturidade Saudável.
Editora Leitura, Belo Horizonte, 2007, 495 p.
  • LAZARUS, Arnold A. De Bem com a Vida - Dicas práticas para se livrar do estresse e da
ansiedade e adotar uma maneira de pensar mais positiva / Arnold A. Lazarus e Clifford N.
Lazarus. Editora Sextante, 2008, Tradução de Marcia Oliveira, 190 p.
  • ALVES, Rubem.Quando eu era menino. Papirus Editora, Campinas, SP, 2003, Ilustrações
de Paulo Branco, 142 p.
  • GUARACY, Thales. Campo de Estrelas. Editora Globo, 2007, 192 p.
  • KÖRBES, Vunibaldo Cirilo (Irmão Cirilo). Plantas Medicinais - 9 420 Receitas Medicinais.
Korbes, ASSESOAR, 1995, 46ª edição, 188 p.
  • VARELLA, Monica. Receber sem Stress. Editora Mille Foglie, 2005, 135 p.
  • BACELLAR, Heloísa. Cozinhando para amigos. Editora DBA, 2005, 350 p.
  • LUCCHESI, Marco e TEIXEIRA, Faustino. O CANTO da UNIDADE: Em torno
da poética de RUMI. Editora Fissus, 2007, Tradução de Rafi Moussavi, 196 p.

*São livros editados ou reeditados recentemente. A maioria nos quatro últimos anos.


Participei da coleta de dados do livro Histórias Populares de Jaraguá, MEC, Centro de Estudos da Cultura Popular - CECUP, 1983. 





Uma pequena parte de meus livros