Via Verde: Bromélias: Inocentes ou Culpadas? - II
Minibromélias
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Antes de mais nada, queremos agradecer a participação de todos vocês nesta corrente amiga em torno das bromélias. Como dissemos no post anterior sobre essas flores, vamos juntos pesquisar. É aprendendo e ensinando que podemos, unidos, colaborar para um mundo melhor.
Já sabemos que:
1- Campanhas sanitárias foram feitas pelo Brasil afora, alertando sobre o perigo que as bromélias podem ser em relação ao mosquito da dengue. Quando essas plantas ficam fora de seu habitat natural, podem sim, oferecer algum perigo, pois não têm por perto aqueles pequenos animais que se alimentam de ovos de mosquitos e de insetos de um modo geral. O comentário do amigo 007BOND, por sinal muito pertinente, nos alertou para esclarecimentos sobre o possível envolvimento das bromélias com a dengue. Elas oferecem mesmo algum perigo? Como fazer, então, para tê-las perto de nós? Quem pode pesquisar sobre isto?
2- Há animais que vivem nessas plantas. Esses animais, entre eles os batráquios*, "se alimentam das larvas desses mosquitos" (da dengue). Portanto, "quanto mais bromélias, melhor para o controle dos mosquitos". Aprendemos com nosso amigo Jair Lopes. Ou seja, em seu habitat natural, não oferecem nenhum perigo, porque elas - as bromélias - são um abrigo para insetos e pequenos animais. Será que animais um pouco maiores, como cobras, podem também viver em volta - ou dentro - das bromélias? Como e por quê? E as fotos, amigos, 'cadê'?
3- Angélica Tulhol nos disse que as chuvas deixaram suas bromélias encharcadas, "dado seu formato ser propício ao acúmulo de água" e, com isto, poderiam representar uma ameaça, devido a proliferação do mosquito da dengue. Mais uma vez voltamos ao mosquito. O que nossa amiga fez? Retirou-as das chuvas.
4- Ainda da Angélica Tulhol: Para matar o mosquito da dengue, pó de café nelas! Foi o que ela leu - e nós também! O que mais podemos colocar "no miolo que concentra a água"?
5- Minibromélias podem ser cultivadas em apartamentos, como faz o pai da Angélica, e elas "são uns amores". Concordo, elas são lindas! Mas, quais os cuidados que devemos ter, em apartamentos, em casa... em áreas internas e externas... Vamos pesquisar?
6- De Zilda recebemos muitas informações, como, por exemplo, que o abacaxi é uma bromélia, que as bromélias são da família das bromeliáceas... Que essa família é "composta atualmente de cerca de 50 gêneros e aproximadamente 3.000 espécies". Vejam o que ela nos diz:
"Fiquei muito felizes quando você mencionou o meu comentário. Recorri ao Google para falar algo sobre as Bromélias, porque a entendida em estudo da Natureza é você. Aí está o que aprendi sobre as Bromélias:
O Poço da VidaSua presença no planeta data de algo em torno de 36.000.000 de anos, mas conta a história que Colombo ao descobrir a América, descobriu também o abacaxi.Levou-o para a Europa e a partir daí, o abacaxi caiu no mundo, sendo até hoje o membro da família da bromeliácea, composta atualmente de cerca de 50 gêneros e aproximadamente 3.000 espécies. Sua maioria absoluta ocorre nas regiões tropicais das Américas e apenas uma espécie em restrita região da África. Planta típica do Novo Mundo, a bromélia vai da região norte do Chile e da Argentina até o sul dos Estados Unidos, com predominância absoluta no Brasil, América Central e México. Seja por sua importância ecológica, quanto pelo reduzido número de algumas espécies mais cobiçadas e/ou pela simples aniquilação de outras por diversos motivos, é de fundamental importância que as bromélias permaneçam em seus habitats e continuem compondo o patrimônio natural da região.Denuncie o extrativismo e/ou destruição dos habitats e recuse a compra de plantas do mato, certificando-se de sua origem e optando pelos cultivadores que fazem a reprodução por semeadura.
A Natureza, o planeta e todos nós agradecemos!"
Não, Zilda, não sou entendida em assunto da Natureza; apenas me interesso, pesquiso e compartilho, como você está fazendo, amiga!
7- Aprendemos também com nossa sábia vovó Zilda: a bromélia é uma planta típica do Novo Mundo. Ela está presente "no Brasil, América Central e México".
8- Também com Zilda ficamos sabendo que essas belas plantas são cobiçadas e que estão sendo, por isto mesmo, dizimadas. Como fazer? Ela sugere: "Denuncie o extrativismo e/ou destruição dos habitats e recuse a compra de plantas do mato, certificando-se de sua origem e optando pelos cultivadores que fazem a reprodução por semeadura." E você, o que pensa? Como fazer? O que sugere para protegê-las?
9- Graça Pereira, de Portugal, nos fala: "Sinceramente, nunca tinha ouvido falar em bromélias e minibromélias... Pela foto tambem não conheço! Será que aqui em Portugal não existe, ou terá outro nome? vou tentar descobrir... As coisas que eu aprendo aqui..."
Já podemos tirar algumas conclusões?
Continuamos em aberto esperando sua participação! Vamos pesquisar? Envie sua colaboração!
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*Batráquio - Segundo Michaelis: dicionário escolar língua portuguesa, São Paulo, Editora Melhoramentos, 2002: "(gr. bátrakhos) adj Zool 1 Relativo ou pertencente aos batráquios. 2 Relativo a rãs ou sapos. sm 1 Eapécime dos batráquios. sm pl 2 Antiga denominação da classe dos anfíbios."(p.104) - Anfíbios: "(gr amphíbios) adj 1 Biol Diz-se de animais ou plantas que vivem ou crescem tanto em terra como na água. 2 Diz-se do avião que tanto pousa em terra como na água. sm pl Zool Classe de vertebrados que durante as primeiras fases da vida respiram por meio de brânquias e, no estado adulto, através de pulmões. Inclui os sapos, as rãs, as pererecas e as salamandras" (p.47).
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Uma boa semana de pesquisas!
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Comentários
O que posso dizer sobre minha experiência com bromélias é que me apaixonei por elas desde que vi uma, abandonadinha, coitadinha, num terreno próximo à estrada a caminho de Búzios.
Isso já tem muito tempo e eu não conhecia nada de "bromélias" na época. De lá pra cá estabelecemos uma boa relação e eu cultivo muitas naquele lugar em que tirei aquelas fotos e enviei pra você no tempo do GO.Lembra? Quanto às providências tomadas para evitar a proliferação do mosquitinho que debandou para o lado do "mal", o jardineiro Anselmo, mãos de fada, nos orienta à pingar algumas gotinhas de água sanitária na "boquinha" da bromélia. E realmente nunca tivemos problemas. Inclusive, recebemos várias vezes visitas das equipes de combate à dengue e não foram encontrados os "bandindinhos mirins'.
Tenho observado também que de uns tempos pra cá a bromélia passou a ornamentar lojas, shoppings e até cerimônias sociais.Fui à uma festa de casamento no Alto da Boa Vista, aqui no Rio,em que na entrada da Casa de Festas foi colocado um arranjo de bromélias LINDÍSSIMO. Interessante,não é? O que sei também (agora fruto de pesquisa) é que a Família "Bromeliaceae" é enooorme. E como toda família grande tem que ter seus cuidados...e como, não é Luísa?
Beijinho e adorei estar aqui. Me senti tão bem...entre as bromélias.rsrs
E.T.Obrigada por sua visita e por seus comentários no meu blog. Fico super contente com eles, acredite.
Quanto aos selinhos, não sei quais são. E tenho aquele problema, não gosto de fazer escolhas. Não é média com ninguém, até porque não há motivo, não é Luísa? São dificuldades minhas. Eu ontem ganhei um selo, também muito fofo, e se vc quiser pegue pra você. Tem tudo a ver com o seu blog. Ele é o último da fila da minha lista de selos. Já ganhei um montão....e adorei.rs
Brad
A minha tentativa de pesquisa resultou em um link que deixo aqui para que a vejam, uma delas, ao menos com uma ótima resolução, e como solução dos nossos problemas.
Beijos e felicidades.
Lá vai:http://djabal.posterous.com/pitcairnia-grafii-flowers
Primeiramente, quero agrdecer muitíssimo pelo carinho e consideração e me presentear com seus selinhos, pois já consegui fazer a uma das "tarefas de casa", publicando os selos que recebi e outros dias também; e a outra é que não sou, também nenhum expert em natureza, nem tão pouco em bromélias, mas a gente vai se esforçando para aprender cada vez mais, por isso pesquisei sobre o assunto em tela, (diga-se que é muito bom receber esses desafios de descobrir as maravilhas da natureza) através de sites especializados, e segundo a Sociedade Brasileira de Broméliasde, a Bromélia não é um mau exemplo, de acordo com os esclarecimentos à população, que diz que essas plantas, face o avanço da epidemia de dengue, se tornaram alvo de suspeitas como possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da moléstia. A nota visa esclarecer de vez a população sobre a veracidade das informações veiculadas na mídia.
A SBBr sustenta que as bromélias não são criadouros preferenciais. Mas, com o avanço da moléstia, 'a mercê de um enorme descuido das autoridades de saúde, a ordem agora é enfrentar o mosquito e não deixar que as bromélias sejam estigmatizadas e transformadas em bodes expiatórios.
É informado também, alguns cuidados para as pessoas que possuem plantas em casa ou no apartamento:
- deverão ter sua água trocada pelo menos duas ou três vezes por semana. A água deverá ser entornada sobre a terra ou longe dos ralos;
- regar as plantas com uma calda de fumo (fumo de rolo ou de cigarro colocado em dois litros d'água de um dia para outro ou fervido) ou com solução de água sanitária (uma colher de chá de sanitária para um litro d'água) duas vezes por semana;
- também se recomenda a aspersão de todo o ambiente onde as plantas estão com inseticida aerosol piretróide com propelente à base de água (evitar aqueles com querosene) duas vezes por semana; e
- se possível, utilizar todas essas medidas em conjunto para segurança total.
E por fim, ninguém precisa se desfazer das suas bromélias. Elas são fonte de beleza e a natureza certamente agradecerá.
Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2002
Orlando Graeff
Conselheiro da SBBr
Mais informações:
http://bromelia.org.br/dengue2.shtml
Um forte abraço.
Do seu amigo Carlos
Em tempo: Gostei do Dragão
Muito obrigada em citar a nossa humilde colaboração.
Seu Blog é aquele Oásis,no qual sempre temos que parar para nos refazer e recuperar as forças.
Um abraço e tudo de bom!
Boa noite
Fiz uma matéria sobre dengue e bromélias com chamada aqui para o blog.
Espqro que ajude a incrementar o debate.
Um abraço