segunda-feira, dezembro 01, 2008

Via Verde: Pitangas

Pitangas




Há um mês e meio, dia 6 de outubro, postamos no Via Verde fotos de uma pitangueira florida com o título "Uma Pitangueira Explodindo em Flores". Retornamos hoje com a mesma pitangueira já com seus vermelhos e deliciosos frutos. Veja as fotos e corra atrás de algumas para se deliciar, enquanto... é tempo de pitanga!






No dia 6 de outubro elas estavam assim:









Estas três últimas fotos, da pitangueira florida, vieram acompanhadas do seguinte comentário:

Simplesmente não resisti ao ver meu pé de pitanga todo florido e... sonoro. Suas flores brancas estavam cobertas de um vai-e-vem de abelhas; não sabiam onde pousar; pareciam querer provar o néctar de cada flor. O zum-zum que faziam era irresistível, chamativo! Tive que pegar minha pequena câmera para tirar algumas fotos.
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Alguma colmeia aqui por perto vai ter um delicioso mel com gostinho de pitanga.

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terça-feira, novembro 25, 2008

Via Vida: Passeio na Chuva

Passeio na Chuva






Sábado. Uma pequena cidade.

Choveu muito durante toda a noite, a chuva parando só lá pela metade da manhã. Apesar da chuva no ar, o tempo estava ótimo, um leve frio nos refrescava. Na verdade era mais um frescor da chuva do que frio. Dava até para ficar sem agasalho.

Com aquele tempo bom, sem o calor que sempre fazia por lá, fiquei com uma vontade grande de andar pela cidade. Chamei meus companheiros de viagem - familiares e amigos - mas todos estavam ocupados. Queriam aproveitar o passeio jogando cartas ou jogando conversa fora. Disse que ia dar uma volta. "Leve uma sombrinha", alguém me falou, "pode voltar a chover". "É, você pensa que não está mais chovendo? Está chuviscando, bem fininho", retrucou outro. Não desanimei. Peguei uma sombrinha, dessas que se dobra - made in china? - e saí...

----------------------------------Meu Passeio

Como a cidade está calma, pensei. Que paz! Fui andando e ouvi alguns pássaros protestando, ao perceberem minha presença, voando e trocando de galhos. Olhei para eles, discretamente, para não assustá-los ainda mais. Deve ter algum ninho com filhotes, refleti.

Continuei meu passeio. Mais uns cem metros e um gatinho malhado de banco e preto passa correndo, atravessa meu caminho e desaparece entre o mato de um lote vazio.

Ouvi alguém cantando baixinho, acompanhado por seu violão. Ensaiando? - perguntei a mim mesma.

Mais um gatinho, dessa vez todo preto. Atrás dele corria um branco de manchas cinzentas. Eram filhotes brincando. Pulavam um sobre o outro, dando mordidinhas. Mordidas de carinho, como tapinhas que irmãos se dão em brincadeiras...

Continuei. Notei que uma leve garoa caía. Quase imperceptível.

As casas simples mas bem cuidadas tinham jardins com flores, dessas florzinhas fáceis de pegar, como a vinca, também chamada de maria-sem-vergonha. Pobre flor-mulher, pobres Marias. Não podem aparecer que logo são 'recolocadas' em situações subalternas quando não constrangedoras. Sempre, mas sempre mesmo, quando vejo essa flor, eu me recordo de uma outra pequena cidade
onde passei parte de minha infância. Por todos os lugares onde se ia havia alguma maria-sem-vergonha. Sempre colorida e linda.

Continuando meu passeio cheio de recordações, uma casa mais na frente me chamou a atenção. Era um sobrado, pomposo e moderno. Ouvi vozes vindas de lá. Quando passava bem em sua frente, percebi que um casal discutia. A voz feminina parecia tímida, quase choramingando. A masculina era alta, mas dava para perceber que a pessoa devia estar embriagada ou de ressaca das baladas da sexta-feira. Andei mais rápido por alguns segundos. Queria continuar em meu mundinho de paz que o passeio criara...

Mais um gatinho. Depois da praça avistei algumas pessoas que tiveram a mesma ideia e coragem que tive: caminhar, sem medo de se molhar.

Agora foi a vez de um pequeno, quase minúsculo cachorrinho. Correu em minha direção, como para me fazer medo. Vendo que eu não reagia, se afastou, entrando no jardim de onde havia saído.

De uma casa humilde, a mais simples que vi nesse meu passeio, ouvi vozes. Cantavam, riam, pareciam bem alegres, contentes.

Foi inevitável esse pensamento: De uma casa, aparentemente habitada por pessoas bem sucedidas, financeiramente falando, vem brigas, discussões, infelicidade. De uma outra, que mostra ser de pessoas simples, sem muitos bens materiais, saem cantos, risos, alegria... Realmente, a felicidade está dentro de cada pessoa. Não mora em casas, sejam elas modestas ou suntuosas. Mora dentro de quem as habita, fazendo de cada casa um palácio ou um casebre, independente de ser rica ou pobre.

Sim, é aí que mora a felicidade, aí, bem dentro de cada um de nós. Aí, bem dentro de você. Simples assim... É só saber encontrá-la. Problemas? Todos nós temos. Seja de ordem financeira, de saúde, com filhos... Não podemos correr deles, mas podemos deixá-los de lado, por alguns momentos, vivenciando pedacinhos de nosso dia a dia com força, coragem e alegria. Seguindo e vivendo a vida, sem deixá-la passar adiante de nós. Podemos vez ou outra sair na chuva e caminhar, deixando o tempo bom penetrar em nossa alma e nos fazendo mais felizes. Podemos nos alegrar com o canto de um pássaro, com a alegre brincadeira de um animalzinho ou com a beleza de uma flor. Podemos, sim, ter momentos de felicidade, mesmo nadando em problemas.

Apressei meus passos. Já dava para sentir o chuvisco fininho da chuva que voltava.



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Escrevi "Passeio na Chuva" sábado passado, depois de 'meu passeio na chuva'. Realidade e ficção. Crônica? Ou um miniconto? 

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segunda-feira, novembro 24, 2008

Via Verde: Que Flor é Esta?


Que Flor é Esta?








Em novembro, aqui em Brasília, há chuvas fortes, às vezes até de granizo. Estas flores, depois de uma tempestade, ficaram assim, perfuradas.
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Que flor é esta? Procurando identificá-la, encontrei uma flor chamada falso-íris ou lírio-das-pedras que tem a mesma tonalidade, as mesmas três pétalas grandes e as três pétalas pequenas. O mesmo acontece com a íris-da-praia, em relação às pétalas. Mas, obtêm-se as mudas de ambas por divisão de touceiras. Estas das fotos propaga-se por mudas nascidas no ramo das flores, depois que estas caem. Vi fotos de uma outra flor também parecida com ela, com o mesmo sistema de propagação, chamada tigrídia ou flor-de-tigre ou flor-de-um-dia. As 'minhas' também só duram um dia e têm no centro manchas que lembram a pele de um tigre. Mas, as que vi são vermelhas e como podemos ver, minhas flores são lilases. Será que há tigrídias de diferentes cores? Alguém pode me ajudar?

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segunda-feira, novembro 17, 2008

Via Natureza: Papagaio - Uma Visita ao Pé de Goiaba


Papagaio

Papagaio, lindo papagaio
Por que me olhas assim?
Bica a goiaba, bica, bica
Grita a papaguear, grita, grita

Papagaio, 'lôro' papagaio
Por que me olhas assim?
Na terra, desajeitado andas
Nos galhos, forte agarras

Papagaio, verde papagaio
Por que me olhas assim?
Não voes, tic, bica, tic, bica, bica
A algazarrear, grita, bica, grita, bica

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Notas:
1- O papagaio só tem quatro dedos em cada pé. Dois ficam para a frente e dois para trás. Seu pé serve também como mão para segurar o alimento. Consegue imitar a voz humana porque sua língua é grossa, carnuda e móvel. Os papagaios podem viver mais de cem anos. Alimentam-se, quase sempre, de grãos e frutos.
2- Pero Vaz de Caminha, informando o rei de Portugal em suas cartas, chamava nossa terra de "Terra dos Papagaios". (Informação lida na Enciclopédia Brasileira Mérito, volume 14).

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quarta-feira, novembro 12, 2008

Via Versos: Drummond e o Sonho do Planeta Terra


Poema em quatro partes:


1- O Pesadelo do Belo Planeta


Corriam em mim
fontes e rios

Corriam em mim
águas que desciam em cachoeiras

Corriam em mim
águas que iam ao mar

As fontes e os rios secaram
Não há mais rios e cachoeiras
Não há mais águas que vão ao mar.


2- O Planeta e Drummond


"E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?"

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"Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?"*


3- A Morte do Planeta


José parado e mudo ficou

porque num alienado mundo morava

e de braços cruzados estava

No pó da poeira enterrado,

junto a Josés e Marias

jaz o antes Planeta Belo.


4- Acorda, José!


Acorda alienado, mudo e mau José

para que vivam teus filhos, se bons Josés

e vivam as ave-marias

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*Carlos Drummond de Andrade (1912 - 19 87).

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Nota: Escrevi Drummond e o Sonho do Planeta Terra dia 31 de outubro passado, dia em que Carlos Drummond de Andrade completaria 106 anos. Fica, pois, aqui registrado, esta pequenina homenagem ao grande poeta mineiro.

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segunda-feira, novembro 10, 2008

Via Verde: Tempo de Caju

Tempo de Caju









Vou tentar não usar adjetivos; pelo menos não tantos, porque é quase impossível não usá-los diante da transformação de um cajueiro prestes a nos dar, gratuitamente, seus frutos tão... imaginem o que iria dizer. Eu disse 'transformação'? Engano, são muitas transformações. Vamos acompanhá-lo - o cajueiro e suas mudanças?

Primeiro, aparecem os botões...

...que se abrem em flores, no início brancas,

alguns dias depois em bouquets avermelhados, com as pontas pintadas de pequenos pontos cor vinho...

Mais alguns dias e já podemos ver as castanhas, ainda verdes, com hastes redondas ou, como as da foto, compridas...

... e os cajuzinhos verdes, rosas, amarelos ou vermelhos se multiplicam...


enchendo os olhos de todos que os veem...

...loucos para abocalhar pelos menos um...

Ou para bicá-los! E depois, com aquele doce gostinho descendo goela abaixo, descansar em seus galhos cheios do vigor de dias de sol e da poesia de noites de luar.


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Curiosidade: A verdadeira fruta do cajueiro é, na verdade, a castanha. A parte que chamamos 'caju' constitue um pseudofruto ou pendúculo floral.

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O caju vem do cajueiro ou 'pé de caju'. É uma fruta tipicamente brasileira, geralmente da região litorânea; é muito cultivado no Nordeste do Brasil, cuja colheita se faz de agosto a janeiro. Rico em vitamina C, pode ser consumido em sucos, doces, sorvetes, passas, licores ou ao natural. No livro Guia Completo de Nutrição, pode-se ler: "... ajuda a fortaleceer o sistema imunológico, retarda o envelhecimento, reduz o risco de doenças, como câncer e infarto, e ainda tem poder de fogo contra bactérias oportunistas. (...) Seus altos índices de vitamina C sempre lhe conferiram o título de aliado contra gripes e resfriados. Se fosse só isso já estaria muito bom. Ocorre que o cajú afasta outros males, pois tem efeito protetor sobre as células do sistema imunológico. Isso porque o selênio e os compostos fenólicos da fruta são capazes de capturar os famigerados radicais livres, que prejudicam as ações de defesa do organismo"*

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*Guia Completo de Nutrição - Saúde é Vital, Editora Abril, São Paulo, 2005, p. 122.

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sábado, novembro 08, 2008

Via Amigos: Amazônia (para Chico Mendes) - Autora: Jacinta Morais

"Sou da Alma a centelha, do Cosmo a energia
Sou a maior fonte de todas as águas cristalinas
Sou o espírito vitorioso de Mandela
Todas as cores vibrantes da aquarela
O grande ninho de aves raras,

Sou a pomba de Picasso sobrevoando todas as esferas.
As sombras melancólicas nos girassóis de Van Gogh
De Vinícius todos os versos, desta poeta todas as rimas
E do Chico Buarque sou a sedução nos olhos e na canção.
E os murmúrios de minhas matas, são sinfonais, são orquestras
Todos os salmos, sou todos os credos
Sou até mesmo os gemidos alucinantes dos doentes terminais...
Não disputei campeonatos,

Porque sou a única que o mundo tem...
Sou mais valiosa que todos os troféus
Sou todos os “da Silva” sou do Brasil também
Não destrua ainda mais minha Alma,
Planta tua semente que serei luz fosforescente

Reflexos dourados do sol do amanhã...
Mas selvagens foram os homens que estupraram minha beleza...
Sangrando minhas entranhas
No solo sou o veludo de sangue que ainda absorve o carbono
Do teu negro progresso

Mas teu veneno amarga meus frutos
Ouça as bravuras dos rios que outrora foram mansos.
Não faças da minha madeira a tua própria Cruz!
Dorme verde lençol
De estamparias mil

Repousa no murmúrio doce dos teus rios...
Que o céu ainda é azul!"

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Lindo poema. Com esse título - Amazônia - e dedicado ao grande ambientalista Chico Mendes. Recebemos da poetisa lusobrasileira Jacinta Morais. Jacinta deve ser como nós, uma amante da natureza, preocupada com a crescente destruição de nossas matas, de nossos rios, enfim, deste nosso ainda BeloPlanetaBelo. Obrigada pelo texto, amiga! Seu e-mail: poesiajm@brturbo.com.br

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sexta-feira, novembro 07, 2008

Via Viajando nos Sabores: Mousse de Graviola

Mousse de Graviola


Na verdade, mousses de graviola, no plural. Daremos 'a nossa receita' e outras quatro garimpadas na Internet, ou seja, cinco receitas! Cinco receitas, incluindo uma diet. Escolha uma e se delicie! Bom fim de semana!

A Nossa Receita - Polpa de graviola fresca ou congelada, leite condensado, gelatina sem sabor e claras em neve. Geralmente fazemos o leite condensado (quatro copos de leite e dois de açúcar: deixar em fogo baixo até ficar cremoso).
Preparo: Bater no liquidificador a polpa com o leite condensado e a gelatina já dissolvida. Numa tigela misturar as claras em neve. Levar à geladeira por algumas horas.

1- MOUSSE DE GRAVIOLA COM CALDA DE FRUTAS
VERMELHAS E CARAMBOLA (¹)

Ingredientes:
500gr de polpa de graviola
400ml de creme de leite fresco
150gr de açúcar
Suco de 1 limão
6 folhas de gelatina incolor

Preparo:
1- Esquente a polpa e dissolva as folhas de gelatina e o açúcar; acrescente o suco de limão.
2- Bata o creme de leite até formar um chantilly.
3- Misture tudo delicadamente, derrame no recipiente que deseja servir e leve à geladeira até que pegue uma consistência firme.

Calda:
300gr de polpa de frutas vermelhas ou morango
120gr de açúcar
Suco de 1 limão
1- Bater tudo em um liquidificador até obter uma consistência homogênea.

Decoração
Carambola cortada em pequenos cubos
Folhas de hortelã
Sirva a mousse coberta pela calda de frutas, pela carambola e as folhas de hortelã.

2- MOUSSE DE GRAVIOLA COM PÉTALAS DE ROSAS (²)

Ingredientes:

1 envelope de gelatina em pó incolor e sem sabor (12g);
1/2 xícara (chá) de açúcar (90g);
5 claras (175 g);
2 xícaras (chá) de polpa de graviola (430 ml);
1,5 xícara (chá) de leite desnatado (360 ml);
2 colheres (sopa) de adoçante (3g);
3 colheres (sopa) de azeite de oliva extravirgem (30g);
10 pétalas de rosa vermelha (10g);
10 pétalas de rosa branca (5g);
4 colheres (sopa) de açúcar de confeiteiro (40g).

Preparo:
1. Dissolva a gelatina de acordo com as instruções da embalagem. Reserve.

2. Coloque, em uma panela, o açúcar e 4 colheres (sopa) de água (60 ml) . Leve ao fogo, sem parar de mexer, até o açúcar derreter. Pare de mexer e deixe por mais 5 minutos ou até obter uma calda de fio grosso. Retire do fogo.
3. Coloque 3 claras na tigela da batedeira e bata até obter picos firmes. Aos poucos e sem parar de bater, junte a calda (que deverá estar bem quente). Bata por mais 2 minutos ou até o merengue esfriar. Reserve.

4. Coloque no copo do liquidificador a polpa de graviola, o leite e o adoçante. Bata por 1 minuto e vá acrescentando a gelatina dissolvida, aos poucos, batendo por mais alguns segundos.

5. Transfira a mistura batida para uma tigela. Aos poucos, junte o merengue e misturando com delicadeza paté ficar homogêneo. Distribua o creme em 10 taças individuais e leve à geladeira por 3 horas ou até que fique levemente firme.

6. Enquanto isso, lave as pétalas de rosas e reserve. Coloque em um prato fundo o azeite de oliva (reserve 1/2 colher das de sopa)e a clara restante. Misture bem. Passe cada pétala nessa mistura e em seguida pelo açúcar de confeiteiro.

7. Arrume as pétalas em uma assadeira untada com o azeite reservado e leve para assar em forno bem baixo (160 C) por 45 minutos ou até as pétalas estarem bem crocantes. Retire do forno e deixe as pétalas de rosas esfriarem.

8. Enfeite a musse com as pétalas de rosa e sirva na própria taça.
Rendimento: 10 porções de 110g

Tempo de preparo: 35 minutos (mais 3 horas para gelar e 45 minutos para assar as pétalas)



3- Musse de Graviola e Laranja (³)
Rendimento: 10 porções
Tempo de Preparo: 30 minutos
Ingredientes
3 xícaras (chá) de polpa de graviola (600ml)
1 envelope de gelatina em pó sem sabor (12 g)
4 colheres (sopa) de água (40ml)
4 claras (130g)
½ xícara (chá) de adoçante em pó (25g)
1 xícara (chá) de suco de laranja (200ml)
Modo de preparo:
Para obter a polpa de graviola, parta a graviola ao meio, retire a polpa e elimine as sementes. Dissolva a gelatina na água fria e aqueça em banho-maria até dissolver bem, reserve. Bata as claras em neve e adicione o adoçante. Abaixe a velocidade da batedeira e vá adicionando a polpa de graviola batida com o suco de laranja no liquidificador, aos poucos até ficar uma mistura homogênea. Adicione a gelatina dissolvida, misture bem e retire. Coloque em uma forma de pudim molhada e leve à geladeira para firmar. Desenforme e se quiser enfeite com tirinhas de casca de laranja.
Informações Nutricionais por porção
Calorias: 70 a porção
Proteínas: 3,1g
Gorduras: 0g correspondendo a 0% do total de calorias
Carboidratos

4- Mousse Diet de Graviola (4)


Ingredientes:
1 envelope de gelatina em pó sem sabor branca
1/3 de xícara de água
1 pacotinho (100g) de polpa de graviola congelada
1 copo de iogurte natural desnatado
1 1/2 xícara de guaraná diet
1 1/2 colher (sopa) de adoçante em pó a gosto
1 clara

Preparo:
Polvilhe a gelatina sobre 1/3 de xícara de água para hidratar e dissolva em banho-maria ou no microondas.
Bata a polpa de graviola, o iogurte, o guaraná e o adoçante no liqüidificador.
Bata a clara em neve.
Junte a gelatina dissolvida com a polpa de fruta.
Acrescente à mistura anterior com a clara em neve mexendo delicadamente.
Coloque em uma taça grande ou em 8 taças individuais, cubra com filme plástico e leve a geladeira até ficar cremoso.


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Essas quatro receitas foram tiradas dos sites abaixo, onde existem muitas outras bem saborosas:
(¹) ABAGA - http://www.abaga.com.br/
(²) Toda Fruta - http://www.todafruta.com.br/
(³) Xenicare - http://www.xenicare.com.br/
(4) Globo - http://www.globo.com/

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Nota: Dedicamos estas receitas a Fátima, vovó da Maria Eduarda, nossa amiga da Comunidade BeloPlanetaBelo.

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quarta-feira, novembro 05, 2008

Via Vida: Obama: Uma Nova Era para os EUA e para o Mundo

Acordamos com estas manchetes: 'O maior acontecimento dos últimos tempos', 'uma página virada', 'o representante do novo mundo', 'o primeiro negro a presidir os EUA'. Barack Obama é e representa muito mais do que aquilo que lemos nos principais jornais do mundo.

Ele é e representa um mundo melhor para o nosso planeta, colocando problemas como o aquecimento global como prioridades urgentes a serem tratadas.

Ele é e repressenta um barco salva-vidas às violações dos direitos humanos.

Ele é e representa a esperança das minorias de todos os países, seja um país africano, europeu, asiático ou das Américas.

Ele é e representa os negros de todo o mundo, confiantes de que agora, finalmente, o mundo começará a ver e a enxergar o ser humano não pela cor de sua pele, mas por suas idéias.

Ele é e representa a esperança dos EUA para sair das crises financeira, social e diplomática em que está afundado.

Ele é e representa um passo gigante para que seu país seja menos arrogante e menos dominador, priorizando o diálogo entre as nações.

Ele é e representa um reatamento da amizade e do amor entre seus próprios compatriotas em relação aos sentimentos atualmente dominantes de decepção e de negação aos EUA. Sentimentos esses compartilhados pelo resto do mundo.

Ele é e representa uma sinalização para a Paz.

Que o novo Presidente dos EUA, Barack Obama, eleito pelo voto livre e democrático de uma grande nação, seja um verdadeiro marco de esperança e realizações na história deste mundo ora tão conturbado.

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segunda-feira, novembro 03, 2008

Via Verde: Graviola - Fotos dos Frutos e da Gravioleira



Graviola, gravioleira. Origem: América Central, Brasil e Índia. É uma árvore que pode atingir até 6 metros.
As folhas são brilhantes, os frutos quase tão grandes quanto as jacas. As folhas e os frutos são medicinais. Da graviola podemos fazer quase tudo: de deliciosos sucos e mousses ao consumo in natura.
Acompanhamos um pé de graviola, das flores até os frutos já grandes, prontos para serem colhidos. Vejam as fotos:















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No próximo Via Viajando nos Sabores, dia 07 deste, sexta-feira, daremos receitas de mousse de graviola. Até lá.


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domingo, novembro 02, 2008

Via Vida: Finados


Hoje não navegaremos em nossas vias. Olharemos o céu, pensando em Deus e em nossos entes queridos que já partiram...




Vamos orar juntos?
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Amigo/amiga, seja você de qualquer crença, acreditando que existe um Ser superior que tudo pode, chamado Deus, pense neste momento nas palavras desta linda oração* que nos foi deixada pelo Mestre dos Mestres:

Pai nosso, que estais nos céus,
que todos reconheçam que o teu nome é santo.
Venha o teu Reino.
Que a tua vontade seja feita aqui na terra
como é feita no céu!
Dá-nos hoje o alimento que precisamos.
Perdoa as nossas ofensas
como também nós perdoamos
as pessoas que nos ofenderam.
E não deixeis que sejamos tentados,
mas livrai-nos do mal.
[Pois Teu é o Reino, o poder e a glória,
para sempre. Amém!]

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* Mateus 6, versículos 9-13. Oração-modelo deixada por Jesus. Saiba mais em: Novo Testamento da Bíblia Sagrada, Nova Tradução na Linguagem de Hoje, Sociedade Bíblica do Brasil.

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sábado, novembro 01, 2008

Via Viajando nos Sabores: Sucos e Cia

Um suco depois de uma boa caminhada... que delícia! Natural ou geladinho, com uma ou várias frutas... e o que dizer dos "moderninhos" sucos com sementes ou folhas verdinhas? Ou aqueles com frutas e cenoura? Ou com pepino? Ou... Deu sede? Quer algumas idéias 'práticas'? Acabei de 'inventar' este:

Suco de Caju com Hortelã

Ingredientes para uma porção:
1 caju
5 ou 6 folhas de hortelã
1 xícara de água
Açúcar ou adoçante a gosto - opcional
Bater tudo no liquidificador e saborear, gole por gole...

Nota: Não uso açúcar nem adoçante. Acho muito mais gostoso, além de ser, claro, mais saudável.


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sexta-feira, outubro 31, 2008

Via Viajando nos Sabores: Moqueca de Banana com Urucum

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Antes da receita de moqueca com urucum, vamos dar dois modos de se fazer o condimento. O primeiro é aquele em pó, conhecido popularmente como colorau. O outro é em forma de óleo. Usava sempre este, pensando, toda convencida, que era "uma invenção minha". Pudera! Parece que outras pessoas tiveram a mesma ideia. Pesquisando na Internet encontrei receitas quase idênticas. Santa ingenuidade. Vamos testar um terceiro modo; se der certo, um dia desses postarei a receita.

Vamos ao que interessa?


Fotografia: Luísa Nogueira
-...............................................Fruto e sementes de urucum

1- Urucum em pó, o famoso colorau

É uma mistura de farinha de trigo (uma parte) e sementes de urucum (duas partes), trituradas.
Usava-se antigamente - acho que em algumas regiões do Brasil ainda é feito assim - o pilão para "socar" as sementes. A farinha ajuda, facilitando a trituração. Hoje o colorau caseiro em pó pode ser feito através do triturador de grãos ou mesmo no processador de alimentos, sem a necessidade da farinha.

2- O condimento de urucum feito com azeite ou óleo
Fotografia: Luísa Nogueira
Óleo com urucum feito por mim - fiz com azeite de oliva


...
Use três colheres de sopa bem cheias de sementes de urucum para cada xícara de azeite de oliva ou outro óleo de sua preferência. Aqueça levemente o azeite, coloque as sementes e deixe cozinhar por mais ou menos cinco minutos, sempre em fogo baixo. Guarde o óleo em um recipiente de vidro bem fechado, de preferência na geladeira. Quando quiser utilizá-lo, use uma ou duas colheres em suas receitas. Atenção: Nunca coloque as sementes de urucum em óleo muito quente: elas estouram como o milho de pipoca.


Moqueca de Banana com Urucum

Ingredientes:
  • 1 cebola média picada em tirinhas
  • 1 ou 2 dentes de alho
  • 2 colheres de azeite de urucum ou o colorau
  • 4 bananas-da-terra cortadas em rodelas
  • 1/2 xícara de coentro picado
  • Salsa e cebolinha a gosto
  • 1 tomate picado
  • Sal a gosto
  • 1 xícara de água
  • 1 garrafinha de leite de côco ou uma xícara de leite de côco fresco
Preparo:

Doure ligeiramente a cebola e o alho no óleo de urucum. Acrescente as bananas, virando-as delicadamente para pegarem uma cor avermelhada. Coloque por cima o coentro, a salsa, a cebolinha e o tomate. Por cima o sal dissolvido na água. Deixe cozinhar, sem mexer, até que as bananas fiquem macias, mas não moles. Acrescente o leite de coco e deixe no fogo por mais um minuto. Bom apetite!
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