quarta-feira, agosto 07, 2013

Via Natureza: Lírios no Cerrado




Os lírios não nascem só em terras férteis ou nos campos. Suas vestes majestosas, como são descritos em textos bíblicos, podem estar também em terras secas e em plena seca do planalto central, um dos locais mais secos de nosso país. É o que nos dizem esses lírios clicados por nós. Que vivam os lírios.

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segunda-feira, agosto 05, 2013

Via Verde: Flor sem Nome



Encontrei essa flor na Quadra 205 Sul, em Brasília. Duas coisas me chamaram a atenção: Flores de cores diferentes em uma mesma planta - branca e rosa viva - e suas folhas, bem diferentes de outras plantas com flores. Perguntei para o porteiro e alguns moradores do prédio mas não souberam me informar o nome dessa planta. Alguém conhece? 





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terça-feira, julho 30, 2013

Via Verde: Hibisco-dobrado




Hisbisco-dobrado rosa. Veja também neste blog: Colorindo a Vida com Hibiscos e Hibiscos.

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segunda-feira, julho 22, 2013

Via Verde: Orquídeas Exóticas (III)

Estas são algumas orquídeas do gênero Paphiopedilum, conhecidas como sapatinho, orquídea-sapatinho, sapatinho-de-dama. Todas essas fotos, como já dissemos nos posts anteriores desta série, foram feitas na última exposição de orquídeas no Jardim Botânico de Brasília.











Uma ótima semana com orquídeas ou outras flores enfeitando seu dia a dia!

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terça-feira, julho 16, 2013

Via Verde: Orquídeas Exóticas (II)

Entre as espécies hoje apresentadas, destacamos algumas orquídeas da Ásia, que originalmente vivem entre 600 a 1600 metros de altitude, mas podem ser cultivadas por aqui como mostram as fotos abaixo feitas no JBB.    

Orquídea Bulbophyllum elassonotum

Orq. Coelogyne trinervis 

Orquídea Bulbophyllum falcatum

Orq. Brassia jipijapensis

Orq. Phal. rose


Outras belas orquídeas clicadas nessa mesma expo






















Terceiro post desta série, ainda esta semana: Orquídeas 'sapatinho'. Um bom dia!

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quinta-feira, julho 11, 2013

Via Verde: Orquídeas Exóticas (I)

Brasília já faz parte, definitivamente, do circuito de orquidófilos brasileiros e estrangeiros. Durante todo o ano há exposições em parques, shoppings e até no hall de entrada do Teatro Nacional. Já fomos a duas este ano só no Jardim Botânico. Aliás, em setembro está prevista mais uma por lá. Gosto de ver as orquídeas entre as árvores majestosas do JBB, como mostram as últimas fotos deste post.  Há orquídeas de procedências diversas, muitas delas raras, de colecionadores apaixonados pelas jóias vivas que nascem enraizadas em árvores (orquídeas epífitas), ou brotam da terra (orquídeas terrestres), ou surgem sobre rochas (orquídeas litófitas).

Sábias Orquídeas

Em seu habitat natural, elas nos dão uma lição de sabedoria vivendo sem pedirem muito do meio-ambiente onde habitam. Alimentam-se do ar que as cerca, das gotas das águas de chuvas que caem sobre elas e reabsorvem as partes que delas se desprendem. Ensinam a todos nós a utilização do ar que respiramos e da água que mata nossa sede, sem que para isto seja necessário destruí-los, destruindo matas, poluindo rios e retirando sempre mais da terra que nos acolhe.

Orquídeas Exóticas

Esta primeira postagem mostra as orquídeas Masdevallia sururuana, Epidendrum tridactylum, Sigmatostalix radicans e Ornitoflora radicans. Todas essas imagens foram feitas no JBB, com câmeras Canon - mini e pequena, sem a utilização de suporte de apoio e em condições de luminosidade desfavoráveis.
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Orquídea Masdevallia sururuana

Orquídea Epidendrum tridactylum

Orquídea Sigmatostalix radicans

Orquídea Ornitoflora radicans (Or-ni-to-flo-ra)

Orquídeas entre Árvores

Eis as fotos que fizemos das orquídeas entre as árvores do JBB, durante a última exposição ali realizada. Nossos olhos se encantam e nossa mente agradece esse show de beleza que a natureza nos dá.








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Próximas postagens desta série: II: Além de orquídeas que vivem em rochas e em altitudes entre 600 e 1600 metros, clicamos várias outras também lindíssimas, especialmente para você, amigo/amiga, que por aqui passa! III: Fotos de cinco diferentes orquídeas do gênero Paphiopedilum, a popularmente conhecida orquídea sapatinho. Até lá.

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quinta-feira, junho 27, 2013

Via Verde: Limão Imperial



Como aquela frutinha chamada Noni* que encontramos em Goiânia, o limão imperial, para mim, também é uma novidade.

Vi essa muda das fotos em um viveiro de Brasília. Só souberam me informar sobre seu nome. Nada encontrei também nas pesquisas que fiz via Google. O fruto parece uma pequena laranja, porém rajado, como suas folhas. Havia algumas pequenas flores, mas elas não estão bem visíveis nessas imagens. As fotos foram feitas em um horário inapropriado para fotografia. Infelizmente não pude retornar em uma hora melhor para tentar mais alguns cliques. Alguém conhece? Família Citrus sinensis?

Limão imperial?

Limão imperial


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*Noni - Veja a post Noni neste mesmo blog.

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Obrigada, amigos. De acordo com a estatística do Blogger estamos com mais de 400 mil visualizações de páginas. Neste exato momento (18:38 h) está marcando 401.156 visualizações. Estamos felizes! Queremos dividir essa alegria com todos vocês que por aqui passam. Continuaremos trabalhando para informar, divulgar e despertar o interesse pelas belezas naturais sempre presentes à nossa volta.

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sexta-feira, maio 17, 2013

Via Mensagens: Cores do Mundo

Jasmim-manga multicolorido


Amo a diversidade
das cores
nas flores
e nas mentes
dos continentes

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domingo, abril 21, 2013

Via Vida: Pater


No início do século passado havia um casal em uma pequena cidade do interior maranhense. Eles tinham muitos filhos, como era normal naquela época. Um deles se destacava dos demais, desde molecote. 

O menino era de pensamento rápido, brincalhão, serelepe mesmo. Porém, gostava de estudar e passava horas escrevendo poesias e lendo todos os livros que lhe caíam nas mãos. Apesar desse diferencial em relação aos outros, era querido e amado por todos. 

Viviam dizendo que ele iria ser padre, pois era prestativo, gostava de ajudar seus amigos, sua família e as pessoas à sua volta. Cresceu ouvindo isto. Ser coroinha e seguir por essa trilha imaginada para ele, não seria surpresa para ninguém. 

Imaginada para ele, não por ele. O que ele admirava mesmo – e inconscientemente desejava - estava bem longe desse caminho, em um sentido totalmente oposto. 

Não se via fechado, isolado e fazendo sermões. Achava bonito uma família grande, com uma escadinha de filhos, exatamente como a sua. 

Achava ainda mais bonito quando saía e via cabecinhas de cabelos longos em delicados vestidos românticos. Aí, já viu, o moleque se derretia todo. Perdia a noção do tempo ao ver as meninas passando por ele. Quando conversava com alguma delas que lhe dava arrepios, passava noites e noites sonhando.

Dico era o apelido do garoto. Na verdade, ele iria fazer o seminário por falta de opção. Nas redondezas de sua cidade nada se comparava ao ensino ali dado e seus pais não podiam lhe pagar um colégio na capital. Ouvia que para ser padre era necessário estudar muito, além de teologia, ciências sociais, línguas, tinha até latim. Sim, os seminários antigos ensinavam latim a seus alunos seminaristas, por uma razão especial: as missas eram ditas em latim. Logo, os padres deveriam estudá-la.   

Como seria bom aprender uma língua raiz de muitas outras, o jovem pensava e ao mesmo tempo ficava intrigado sobre as missas serem em latim. Dizia: - As missas são tão bonitas, ficariam bem melhores se os padres pudessem falar sem se esconderem atrás de uma língua incompreendida por todos. 

Perguntas e questionamentos não tão relevantes quanto as saias usadas pelas meninas de seu tempo. Ah! As meninas! Elas que eram importantes e não saíam de sua cabeça. Teria que deixar de lado as serenatas que fazia com seus amigos? Ora, o que iria aprender no seminário valia a pena, achava.

Foi para o seminário e logo de cara gostou e até se entusiasmou com as matérias. Eram muitas mas isso não o assustava, gostava mesmo de estudar. Logo se viu como o primeiro aluno em latim. As missas eram ditas nessa língua morta, berço das línguas indo-europeias. Com uma boa dicção e falante como ele só, nos primeiros anos já era visto ajudando a dizer missas. As primeiras que ajudou a celebrar se sentiu no céu, voando como um anjinho. Sim, estava no lugar certo, deduzia já se vendo um padre, até que...

Até que as férias chegaram. Casa, amigos, festas... Aquela linda mocinha continuava flertando com ele. Uma saidinha não faria mal algum, só uma...

- Aproveite a vida enquanto pode Dico, diziam seus amigos.

- É verdade, tenho que namorar agora. Depois, como padre, acabou-se... E assim foi pensando, levando e ficando.

Um ano, dois anos, três anos entre seminário, casa, amigos, festas, meninas. "Que la vie est belle!", falava com uma pontinha de orgulho mostrando para as garotas que aprendera francês. 

Mas um período de descanso com sua família. As roupas de antes quase não lhe serviam mais.

- Como cresceu e ficou bonito, falava sua mãe.  
- Esse menino vai dar trabalho, retrucava uma tia. 

"O trabalho" era porque a porta de sua casa virava uma passarela de moçoilas olhando de rabo de olho as janelas da casa. Quando o viam desviavam o olhar, sorriam, com as mãos na boca, olhando umas para as outras.

Mais uma volta ao seminário. Quase terminando o primeiro semestre recebeu uma visita. Ficou tenso, pálido, amedrontado. Com as mãos entre a cabeça ficou zanzando de um lado para o outro. "Vou ser padre?", repetia meio tonto sem saber bem o que falava. 

A notícia    

Recebeu a notícia que seria padre, antes de se ordenar padre, logo depois de uma aula de latim, no seminário, claro. Os pensamentos de Dico ficaram como ponteiros desgovernados, pra lá e pra cá, pra lá e pra cá, numa confusão de dar dó. Destino cruel! Padre? Pater? E o latim se misturava em sua cabeça. Pater, pátre, patris, patre, patrem; patres, patres, patrum, patribus, patribus, patres...  Iria ser padre? Iria ser pater? Pater-padre? Pater-pai? Sim, sim, padre, pater, pai! Pai? Pa... pa... pai? Não, não. Já estou usando batina, dizendo missas. Como posso abandonar tudo justamente agora! Caso lá? Descaso aqui? Uma luz, uma luz! Caso ou descaso? Abandono lá ou abandono aqui?  Abandono aqui, abandono aqui, abandono aqui, repetia, repetia, repetia.

Não abandonou. Ficou se remoendo, com a consciência doendo, dizendo a si mesmo que se casaria logo que completasse, pelo menos, seu curso de línguas.

Não casou. Foi um bafafá só. Afinal, a palavra pai não era usada também para se referir a padres? Assim, Dico foi pai-pater antes de ser pai-padre.

Tempos depois Dico rasgou a batina e tirou da rotina o latim. Foi dizer missas em outras línguas para outros fiéis. No ouvido de devotas de Santo Antônio. Casou-se, ficou viúvo, mas não desistiu, casando-se novamente. Dico não nos legou apenas uma escadinha; deixou para a posteridade uma imensa e mágica escada rolante. Filhos, netos, bi, tri... Degraus que rolam e se enrolam... Enrolam e se desenrolam, multiplicando-se como num passe mágico a cada geração, pois Dico foi pater mais de duas dezenas de vezes.

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“Pater” é um conto de uma trilogia que escrevi há alguns anos, baseada em uma história real. Toda e qualquer semelhança a um ilustre familiar, não é mera coincidência.

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segunda-feira, abril 01, 2013

Via Viajando nos Sabores: Mousse com Sobras de Chocolate





Que tal aproveitar as sobras dos ovinhos de Páscoa, enriquecendo a dieta dos pequenos com frutas? Garanto que as crianças não vão 'virar a cara'. É só misturar pedacinhos de chocolate, aquelas sobrinhas dos ovos. Use as frutas de sua preferência. Fiz com uma ameixa, um kiwi, uma maçã, uma banana e um pedaço pequeno de mamão, todos bem picados. Veja como aproveitamos um pouco do chocolate numa bela mousse:

Ingredientes
  • Frutas de sua preferência picadas em pedaços pequenos
  • Pedacinhos de chocolate
  • Duas claras em neve
  • Açúcar a gosto
  • Um pacote de gelatina sem sabor
  • Água para dissolver a gelatina
  • Um copo de leite
  • Mel a gosto

Preparo

Faça a salada, misture os pedacinhos de chocolate e reserve em recipiente fechado, na geladeira. Bata as claras em neve e acrescente o açúcar, batendo mais um pouco. Umedeça a gelatina com algumas colheres de água e dissolva em banho-maria. Em um pirex, misture bem a gelatina com o leite (usei leite em pó desnatado), o açúcar, a metade da salada de frutas e por último as claras em neve, mexendo delicadamente. Deixe no freezer por uma hora, até ficar firme. Cubra a mousse com o restante da salada. Jogue por cima um pouco de mel e deixe na geladeira por mais um tempo. Sirva bem geladinha.


Você pode também fazer somente a salada de frutas e acrescentar os pedacinhos de chocolate. Bom apetite para você e os pequenos.

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domingo, março 31, 2013

Via Natureza: Flores da Aboboreira



Que a abóbora é um legume rico, nutricionalmente falando, acho que todos sabem. Suas sementes também são muito utilizadas. Agora, que suas flores são boas para nossa alimentação, poucos sabem. Eu pelo menos não sabia. Pesquisando sobre a abóbora descobri receitas feitas com essas flores amarelinhas. Até sucos.

As flores das fotos encontrei em um lote vazio no meio do mato. Chamavam a atenção por sua beleza. Amarelas com o centro laranja, aveludadas e parecendo trabalhadas como esses tecidos amassados tão em moda.

Feliz Páscoa com flores dos jardins, das hortas e até mesmo dos matos - as mais belas e naturais.

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segunda-feira, março 25, 2013

Via Viajando nos Sabores: Maçãs à Moda Russa

Foi pura coincidência, mas logo hoje a tarde resolvemos fazer uma sobremesa para o jantar, aproveitando que estávamos em casa. Maçãs ao forno à moda russa. Quando minhas maçãs já estavam no forno ouvi a televisão ligada com nosso pessoal assistindo o jogo Brasil e Rússia. Ao saberem o que estava sendo preparado, foi uma risada geral. Outra coincidência: as ditas maçãs ficaram prontas justamente naquele minutinho do gol salvador. O gol que tirou a Rússia do jejum de gols e que salvou o Brasil de uma derrota maior. A Rússia jogou bem, mas o gostinho de se comer maçãs à moda russa ficou conosco.


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sexta-feira, março 01, 2013

Via Brasil: Divagações de Viagens


Foto tirada ao raiar do sol, em um Posto de Gasolina

Porque gosto de viajar pelo Brasil?

Pela amplitude de nossas terras, que nos dão a oportunidade de ver e de sentir a diversidade de lugares, de cores, de falares. De ver e de sentir a grandeza dos sonhos e esperanças de nossa gente, seja no nordeste ou no sul dessa imensa ‘Pátria Amada, Brasil’.

Gosto de viajar pelo Brasil porque é aqui que vivencio o cruzar de caminhos, de raças, de idéias e de ideais.

Gosto de rodar por este país. Rodando por suas estradas tão singulares e diversas, nos sentimos viajando num continente, onde cada região tem suas características próprias: aqui é uma praia com palmeiras que nos convida a divagações, aconchegados em uma deliciosa rede; ali são montes e montanhas recortados por caminhos que nos levam a sonhos; acolá são fazendas rústicas, porém bem cuidadas, que passam de pai para filho nos legando um exemplo de união e trabalho.

Rodar por suas estradas é encher nossos olhos e nossa imaginação: são paisagens lindas que desencadeiam amor, ternura, vontade de viver.


Gosto de viajar e de rodar pelo Brasil. É como se estivesse vendo um filme de belas e raras imagens, coloridas pela exuberante paisagem e pela beleza de nossa gente.

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Notas: 1- Texto escrito em julho de 2007, ao me recordar de uma viagem a Porto Seguro, Bahia; 2- Reedição - Publicado neste blog em janeiro de 2008.


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