domingo, junho 14, 2020

Chico Mendes

 


Chico Mendes

Gentileza é para todos os dias. Assim como as flores, assim como o sol, o céu, a água e o ar que se respira.

Sempre me lembro daquele senhor do Rio cuja frase percorreu o mundo. Ele repetia em todos os lugares: “Gentileza gera gentileza”. Podemos também dizer: Amor gera amor. E amor vem acompanhado de gentileza. Não existe amor e carinho onde não há gentileza.

Chico Mendes amou a Amazônia. O amor de Chico Mendes gerou gentileza para com a floresta e a mata agradece florescendo plantas que curam, salvam e renovam o ar que todos respiram.

Os seringais agradecem Chico Mendes. Os seringueiros agradecem Chico Mendes. A Amazônia agradece Chico Mendes. A Natureza agradece Chico Mendes. O Meio Ambiente agradece Chico Mendes.

Chico Mendes Vive. Sua importância na preservação do meio ambiente é reconhecida mundo afora. Ele sempre será Chico Mendes.

Momentos difíceis 

O Brasil vive momentos difíceis, num total desgoverno. O pseudoministro do meio - meio o quê mesmo? - não sabe o que é gentileza para com o meio ambiente nem para com aqueles que ajudam na conservação e preservação ambiental. Não sabe porque com certeza não deve amar a natureza. Ele desconhece a relevância de um ambientalista aplaudido no mundo inteiro por seus feitos; ele diz não conhecer porque de meio ambiente só deve compreender o compreENTE.

Chico Mendes está e viverá na história de nosso país.

O pseudoministro... como é mesmo o nome dele?

Chico Mendes, presente!

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Postagem de minhas redes sociais do dia 14 de fevereiro de 2019.

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Foto: Clique de um vaso com suculentas  

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Veja também o post A árvore que chora. É sobre uma escultura em homenagem a Chico Mendes:

https://www.luisanogueiraautora.com.br/2013/12/via-natureza-e-arte-arvore-que-chora.html?m=0

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#chicomendes #amazonia #pseudoministros #meioambiente 

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terça-feira, junho 02, 2020

Como conversar com um fascista

“Como Conversar Com Um Fascista”, livro de Marcia Tiburi

Sempre releio esse livro da filósofa Marcia Tiburi quando estou a um passo de desistir das redes sociais. E o indico a todos vocês, amigos na mesma situação. Ele me dá forças pra continuar vendo e ouvindo tantas barbaridades. “Como Conversar Com Um Fascista - Reflexões sobre o cotidiano autoritário brasileiro” é um livro que mostra a realidade que vivenciamos através do contato direto ou virtual com pessoas “de-formadas” pelo massacre das ‘des-informações’ a que são submetidas diariamente.

Com uma linguagem simples e muitos exemplos, é indicado a todos - de direita ou de esquerda, que queiram verdadeiramente não caírem no enredo de ódio que nos cerca por todos os lados. Um ódio que cega, massacra e transforma pessoas em seres quase sem alma, afastando-as de amigos e até mesmo de familiares por simples diferenças de pensamento, seja político, religioso ou qualquer um outro.

#livros #filosofia #filosofiadevida #filosofiaprática #filosofiadivita #marciatiburi #livro #livros #pararefletir #lerebomdemais #lerfazbem #leitura #leituraeduca #leituraatual #lerajudaapensar #lerajuda #informação #lereomelhorremedio #comoconversarcomumfascista #fascismo #cotidianobrasil #reflexao #reflexoes #parapensar #parapensarerefletir #gentilezageragentileza #naturezaemfotosluisan 

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Escrevi esse post em julho de 2018 para minhas redes sociais. 

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domingo, setembro 15, 2019

O tempo dos ipês

Em plena seca do cerrado, os ipês florescem em Brasília — e com eles, floresce também o olhar de quem aprende a ver o belo.

Fotografia: Luísa Nogueira
Fotos de 2014, 2017 e deste ano. Veja também no
Instagram, através das datas.

O tempo dos ipês

Durante a seca do cerrado, os ipês em Brasília transformam a paisagem urbana

Brasília e seus ipês. Pura poesia. Eles chegam em tempos de seca, quando a cidade parece cansada de céu azul e solo ressecado. O ar fica parado, a umidade quase evapora, mas os ipês florescem — e com eles, algo dentro da gente também se acende.

Conheça o ciclo das flores mais simbólicas do cerrado brasileiro

O brasiliense, acostumado a ver a vida passar entre quadras e eixos, esquece por instantes o nariz sangrando por causa do frio seco. Olha para cima. Admira os buquês que brotam como festa no alto das árvores. Primeiro o roxo. Depois o rosa. Logo vem o amarelo, sempre esperado. E, por fim, o branco — aquele branco tão branco que parece neve sonhada no cerrado.

É curioso como eles não florescem ao mesmo tempo. São como companhias teatrais, cada qual com seu tempo de cena. Um ipê se despede na W3 Sul, outro desperta timidamente em frente à Biblioteca Central da UnB. Um floresce perto do Hospital de Base, outro se ergue no Parque da Cidade. Uns começam a derramar suas flores, formando tapetes dourados, enquanto outros ainda preparam o espetáculo.

Gosto de caminhar com meu celular na mão, registrando essas pequenas belezas. Já fotografei ipês por toda parte. Alguns altos e antigos, outros jovens, audaciosos. Em uma das fotos, só percebi depois: havia um casal de namorados, sentados sob as flores, cada um com seu celular. Dei zoom. Achei romântico.

Há alguns anos, publiquei uma sequência de fotos no Instagram. Uma delas mostrava o ipê da Rodoviária do Plano Piloto. Outro exemplo de resistência. Cresceu. Continuou chamando atenção — mesmo entre ônibus, buzinas, pressa. Era impossível não notá-lo.

O mais bonito é que os ipês não se intimidam com os monumentos de Brasília. Passam por cima deles com suas flores. Domínio do olhar. Coragem de existir no tempo seco. Enquanto outras árvores apenas sobrevivem, os ipês florescem. Como pavões orgulhosos, exibem sua plumagem no meio do concreto.

E quando as flores caem, chegam as favas. Elas secam, abrem, e oferecem suas sementes. O cerrado faz o milagre da vida com pouca água e muito sol. Os ipês sabem disso. Nascem nos meses de pouca umidade. Riscam o céu de cor.

Não é à toa que essa cidade se enche de câmeras, celulares, hashtags. Eu mesma me vi catando flores caídas no chão, “desmilinguidas”, e colocando-as num copo com água. Elas voltaram à vida. Amei.

Brasília, de junho a agosto, se veste de ipês.
E nós — vestidos por ela — aprendemos a ver o belo.

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Notas:

1- Veja o texto sobre o casal de namorados: Um casal sob o ipê

2- Sobre o ipê da rodoviária 

3- Flores que voltaram à vida

4- Entre tesourinhas e eixões

4- Veja as cônicas deste blog sobre os ipês de Brasília através das tags Série Ipês de Brasília, Ipês, Ipês de Brasília e Ipês do Cerrado. Siga as datas das postagens para ver as fotos também no Instagram. 

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terça-feira, setembro 10, 2019

O ipê da rodoviária

 No coração da cidade, um ipê amarelo resiste ao tempo e suspende o caos. Um texto sobre beleza, memória e permanência. Leia a crônica completa.

Fotografia: Luísa Nogueira
Entre buzinas e pressa, um ipê amarelo floresce e nos
lembra: ainda há beleza. 

Série Ipês de Brasília


O ipê da rodoviária

Ele está lá. Todos os anos.

Alto, robusto, amarelo como ouro. Cresceu ali, no coração do vai e vem da cidade, como se fosse uma pausa no meio da pressa.

O ipê da Rodoviária do Plano Piloto não é um ipê qualquer. Ele é antigo, talvez o mais antigo entre os ipês que conheço. Enfrentou secas, reformas, buzinas, concreto. Mas segue florindo, como quem sabe o seu papel.

De longe, ele chama.
É impossível passar pela Esplanada ou pela plataforma superior e não olhar. No auge da floração, ele faz os olhos desviarem das notificações do celular. Faz motoristas abrirem os vidros e passarem mais devagar.

A primeira foto que tenho dele é de 2014. Postei com entusiasmo, como quem compartilha um tesouro. Nos anos seguintes vieram outras fotos. O mesmo ipê, mais alto, mais generoso. Tão cheio de flores que parece flutuar sobre o caos.

E é isso o que ele faz: suspende a cidade. 

Por um instante, Brasília se cala. Os passos apressados diminuem. As buzinas somem. 

Fica só ele, florido, presente, dizendo sem dizer: “Ainda há beleza.”


Fotografia: Luísa Nogueira
O ipê amarelo da Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília,
floresce todos os anos no auge da seca, como um lembrete
silencioso de que ainda há beleza na pressa


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Entre buzinas, pressa e concreto... um ipê amarelo que suspende o tempo e nos devolve um pouco de beleza


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domingo, agosto 25, 2019

Ipês de Brasília: Tapete amarelo

Crônica sobre a efemeridade das flores e a beleza que permanece, mesmo depois da partida. Um tapete  amarelo sob os pés e dentro da memória.

Fotografia: Luísa Nogueira

Série Ipês de Brasília

Entre ipês e ventos de agosto, a beleza chega sem alarde e vai embora sem aviso. Uma crônica sobre o tempo, a delicadeza e o olhar

Tapete Amarelo 

Há uma semana, eles estavam lindos. 

Ipês altos, cobertos de flores douradas, dominavam a paisagem ali na virada da W3 Sul com a 714/715. Seis ou sete árvores, como sentinelas de um tempo que não tem pressa. O chão também florido.  Os ipês amarelos criam um verdadeiro tapete de flores, colorindo o cerrado brasiliense em pleno agosto.

Hoje, passo pelo mesmo lugar e me dou conta: já perderam mais de dois terços das flores. Algumas ainda resistem, mas é como se se despedissem aos poucos. O vento leva pétalas, o tempo leva o resto. Tudo faz parte do ciclo.

Há uma delicadeza silenciosa nesse processo. Os ipês não nos preparam para o adeus. Eles apenas seguem. Florescem sem alarde e, assim como chegam, vão embora. Como se dissessem: “A beleza também precisa de partida.”

É preciso saber olhar enquanto ainda estão ali. Porque toda flor um dia se transforma em chão. E todo chão guarda em si um rastro do que floresceu.

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Fotografia: Luísa Nogueira


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sábado, agosto 17, 2019

Um casal sob o ipê

 Entre flores e troncos, dois celulares, um encontro. 

Uma crônica sobre delicadeza, silêncio e o que a câmera não vê de imediato

Fotografia: Luísa Nogueira

Série Ipês de Brasília

Casal sob o ipê

Um clique. Um ipê florido.
Só depois, com calma, percebi o casal ali — sob as flores, em silêncio, cada um com o celular na mão.

Fotografei o ipê como quem eterniza um estado de espírito.
Foi só depois, olhando as imagens com mais calma, que percebi: ali, bem ao centro, quase camuflados entre as flores e os troncos, estava um casal. Sentados sob a árvore, cada um com o celular em mãos, pareciam conversar com os dedos, talvez trocando fotos um do outro, talvez registrando o mesmo instante — cada qual do seu ângulo.

Na hora, sorri. Dei zoom. Fiquei encantada.

Fotografei o ipê florido em Brasília sem perceber o que ele me oferecia: um casal sob sua sombra, partilhando um instante de silêncio e beleza.

Era como se a árvore tivesse escolhido enquadrá-los, como se soubesse que aquele momento merecia mais do que a passagem apressada da tarde. Não sei quem eram, nem o que diziam, mas sei que estavam ali, partilhando a sombra e o silêncio florido de um ipê.

Foi romântico, inesperado e, ao mesmo tempo, tão cotidiano. Como tantas cenas bonitas que a gente só vê quando volta o olhar para o que já passou.

Desde então, guardei essa imagem como quem guarda um segredo bonito. Às vezes, a vida nos oferece poesia sem pedir nada em troca — basta que estejamos atentos para percebê-la.

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Fotografia: Luísa Nogueira
Um casal sob o ipê e a poesia escondida nas cenas que só
percebemos depois




terça-feira, julho 16, 2019

Ipês de Brasília I



 
Brasília e seus Ipês


Quem mora em Brasília sabe que o ipê amarelo gosta de mostrar suas flores em plena seca do cerrado brasileiro. Sua beleza atrai os olhares de todos por sua exuberância e seu valor está também na garra e na grandeza de enfrentar um clima de pouquíssima umidade. 

Eles aparecem entre os meses secos de nossa capital. A cidade perde em umidade, mas ganha em colorido.

O brasiliense esquece o nariz sangrando com o frio seco para admirar as cores chegando e desaparecendo. Primeiro no alto das árvores, entre folhas de um verde escuro, logo depois não se vê mais as folhas, só flores. Não ficam muito tempo, são como companhias teatrais, não gostam de permanecer longos períodos em um só lugar. 

Estamos na época do ipê-roxo. Depois o colorido passa a vez para o rosa, logo depois o sempre esperado amarelo para em seguida aparecer aquele que parece coberto com neve, o branco ultra branco. Ficam floridos algumas semanas. O bom é que não florescem ao mesmo tempo. Um exemplo: No final do mês passado o Parque da Cidade estava cheio de ipês floridos, mas dê uma passadinha por lá agora, se você tiver sorte ainda pode ver um ou outro nos mesmos lugares. Você vê um ipê florido uma semana em uma quadra e na semana seguinte ele já está perdendo suas flores, passando a vez para o ipê de sua quadra, até então dormindo. De repente ele acorda e aparece todo, todinho cheio de flores. São buquês e mais buquês. Veja a última foto, fiz o clic sexta-feira passada, hoje passando por lá vi mais flores no chão do que na árvore. Outro dia havia muito ipês floridos de um lado do Campus Darcy Ribeiro da UnB, depois você via alguns já se despedindo enquanto outros apareciam aqui e ali. Ainda há alguns bem floridos. Mas no geral já se despedem das pessoas que passam por eles sempre de celular nas mãos para algumas fotos.

As duas primeiras fotos fiz ontem, em frente da Biblioteca Central da UnB. Veja, apesar de não estarem mais tão floridos, ainda atraem quem passa por eles. Luísa Nogueira

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Nota: Ontem, quando fiz as fotos, não percebi o casal de namorados sentados, também de celular a postos. 😊 Achei super romântico.
Postagem de agosto de 2019.

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Pombinha na Esplanada. Clicava os ipês mas foi ela que saiu nas fotos. (Registro de agosto de 2017).